SISMAR Sindicato

6 de jun de 20232 min

Data-base Araraquara: negociação tem nova rodada com vereadores

Câmara se compromete a não votar projeto de reajuste nesta terça-feira; Sindicato utilizará Tribuna Popular para defender proposta da categoria

As negociações da data-base 2023 dos servidores municipais de Araraquara não terminaram com o envio do projeto pela Prefeitura para a Câmara Municipal. Em reunião com a diretoria do SISMAR e parte da comissão de servidores, realizada na tarde desta segunda-feira, a maioria dos vereadores se comprometeu a não votar o projeto antes de novas conversas com o Sindicato e a categoria.


 
Reunidos em assembleia na mesma noite, os servidores decidiram seguir mobilizados, aguardando o andamento das negociações mediadas pelos vereadores. Manifestações, atos e até greve, não estão descartados caso a Prefeitura não melhore a proposta de reajuste. A diretoria do SISMAR fará uso da Tribuna Popular na sessão desta terça-feira, 6, para esclarecer à população a realidade dramática dos servidores após esses anos de perdas salariais.


 
Vale lembrar que, mesmo que a negociação demore para ser concluída, o reajuste conquistado pode ser aplicado retroativamente. Portanto, não há que se falar em prejuízo para ninguém causado pela demora do acordo.


 
Desde o início das negociações, já foram três reuniões presenciais do Sindicato com a equipe do governo, mas a proposta de reajuste e demais cláusulas não avançou nem um centavo neste período. A Prefeitura insiste no índice de 4.65% de reajuste para o conjunto dos servidores e o aumento do valor do bônus-alimentação, aquela parte do vale que é descontada no caso de faltas injustificadas ou abonadas ou a partir do 3º atestado no ano.


 
O SISMAR apresentou para a Prefeitura, para os vereadores e para a categoria, um estudo demonstrando que a arrecadação municipal cresceu mais de 30% acima da inflação e que os salários foram corrigidos abaixo da inflação desde que o prefeito Edinho Silva assumiu novamente a gestão da cidade em 2017, em claro movimento de desvalorização do funcionalismo.


 
A decisão é política e está nas mãos do governo. Ano que vem é ano eleitoral e não vai haver reajuste acima da inflação. Se a Prefeitura não melhorar a proposta deste ano, o governo Edinho vai terminar o mandato com o pesado fardo de ter arrochado os salários dos servidores municipais.
 

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