Após o sétimo atentado em escolas brasileiras somente nos últimos 12 meses, é urgente que os municípios adotem medidas de segurança
O SISMAR está em contato com as secretarias e diretorias de Educação das nove cidades da abrangência do Sindicato para cobrar um plano de ação no sentido de garantir a segurança de profissionais e alunos dentro das escolas municipais. (clique para ver documento completo)
Infelizmente, o assunto veio novamente à tona após mais um ataque brutal em uma escola de São Paulo que terminou com a morte de uma professora de 72 anos a facadas. O assassino era aluno da escola e tem 13 anos.
Este foi pelo menos o sétimo atentado registrado em escolas brasileiras somente nos últimos 12 meses, segundo informações colhidas em pesquisa rápida na internet. O número real deve ser muito maior.
Se não bastasse, professores e todo o serviço público têm sido alvo de ataques institucionalizados há anos, em um crescente discurso de ódio, que descredibiliza os profissionais. A incitação de violência contra professores é uma questão que vem sendo negligenciada reiteradamente, principalmente no setor público.
Com o avanço assustador de casos letais, não podemos mais esperar. Precisamos agir com urgência para proteger alunos e funcionários dentro das escolas.
Uma das cobranças do SISMAR, em consonância com um relatório apresentado durante os trabalhos de transição do governo federal em dezembro, é que os profissionais da educação precisam ser formados para identificar alterações de comportamento dos jovens e fatores psicológicos.
Além disso, é imprescindível um trabalho pedagógico em educação crítica da mídia e de combate à desinformação e a presença permanente de psicólogos nas escolas, o que não é comum nas redes públicas.
A partir deste contato com as prefeituras, o SISMAR pretende colaborar com o que for preciso para que cada cidade construa mecanismos próprios e coletivos de proteção do ambiente escolar.
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