“O decreto tem dez páginas com regras para o retorno presencial das aulas. Os protocolos foram realizados pela Comissão Intersetorial de Discussão e Apresentação de Medidas e Protocolos de Proteção contra a Covid-19 no Ambiente Escolar instituído. A comissão que elaborou os protocolos é formada pela Prefeitura de Araraquara, Sismar (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Araraquara e Região), diretores, professores, agentes educacionais, pais e estudantes.”
Sobre o trecho acima, extraído da matéria publicada no site acidadeon.com/araraquara no último dia 15 de julho, intitulada “Araraquara libera retorno imediato das aulas presenciais”, assinada por Paula dos Santos, o SISMAR esclarece:
Em nome da realidade dos fatos, para que não haja mal-entendidos, o SISMAR tem a obrigação de esclarecer que não participou de nenhuma construção de protocolo referente a retorno presencial de aulas na cidade neste momento da pandemia, como a matéria jornalística faz parecer e como consta no decreto municipal. O Sindicato esteve em algumas reuniões da referida comissão, sim, mas em 2020, quando não havia nem novas cepas da doença identificadas e a ideia era de retorno quando a cidade estivesse na fase verde, com controle da pandemia, portanto. Tal protocolo, com o qual o SISMAR não concorda, foi também criticado por comissão especial da Câmara Municipal, que constatou, após visita a 50 unidades de educação, que ele era insuficiente e incompleto.
O SISMAR é contra o retorno presencial das atividades escolares enquanto a pandemia estiver fora de controle, de acordo com parâmetros nacionais e internacionais. Não seríamos, portanto, coniventes com protocolo de retorno. Os servidores municipais da Educação estão em greve sanitária justamente porque não há segurança para retomada presencial, segundo estudos científicos da USP, Fiocruz e outros órgãos nacionais e internacionais. Os estudos estão à disposição dos interessados e já foram amplamente divulgados nos canais de comunicação do Sindicato.
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