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Administração Pública da UNESP premia relatório de estagiário do SISMAR pelo segundo ano consecutivo

Durante o ano de 2018, o estudante João Vitor Andrade analisou as contas da Prefeitura de Araraquara, como parte do programa de estágio desenvolvido em parceria entre o Sindicato e a Universidade; Em 2017, prêmio foi para o relatório produzido pela Administradora Pública do SISMAR, Nayla Perez

Segundo o próprio João Vitor de Andrade, o conhecimento adquirido no estágio realizado no SISMAR supera todos os outros estágios que ele fez durante a graduação.

O relatório de estágio produzido no SISMAR em 2018 pelo estudante João Vitor Andrade, intitulado “Monitoramento da gestão orçamentária e financeira do município de Araraquara (SP) pela perspectiva sindical”, foi considerado o melhor de 2018 pelo Departamento de Administração Pública da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), campus de Araraquara. Em 2017, o prêmio também foi para relatório produzido dentro do programa de estágio desenvolvido em parceria entre o SISMAR e a Universidade, por Nayla Perez, hoje administradora pública do Sindicato.


O estágio do SISMAR é considerado um dos mais qualificados do curso de Administração Pública da Unesp, de acordo com Valdemir Pires, economista, professor-doutor e pesquisador do Departamento de Administração Pública da UNESP e orientador dos trabalhos premiados. “Trata-se de um trabalho de integração entre a Universidade e a comunidade que está provando cada dia mais o seu valor, não só na mudança das relações entre o Sindicato e as Prefeituras para melhor, como também na qualificação dos profissionais egressos do curso de Administração Pública”.


A parceria entre o SISMAR e o departamento de Administração Pública da Unesp para oferecer estágio aos alunos é uma das iniciativas mais bem sucedidas do Sindicato. O resultado dos trabalhos dos estagiários ajuda diretamente nas negociações salariais dos mais de 11 mil servidores da base de atuação do SISMAR, com informação técnica de qualidade.


Do ponto de vista dos servidores e do Sindicato, todos os produtos de todos os estagiários do Sindicato deveriam ser premiados ano após ano, pois colaboram efetivamente nas negociações salariais, dando base de conhecimento técnico ao Sindicato e à categoria.


Além dos relatórios obrigatórios, os estagiários de Administração Pública que atuam no SISMAR colaboram diretamente nas negociações salariais entre o Sindicato e as Prefeituras, elaborando o chamado Painel Financeiro Municipal, com detalhes das contas públicas de cada cidade e disponibilizando estes dados em blogs chamados TOM Web.


Segundo o próprio João Vitor de Andrade, o conhecimento adquirido no estágio realizado no SISMAR supera todos os outros estágios que ele fez durante a graduação. “Outro ponto importante que vejo no estágio do SISMAR é a possibilidade de estar inserido nas ações de um sindicato, ou seja, de uma organização fora da esfera pública governamental mas que desempenha ações em prol de um grande grupo, como o de servidores públicos municipais, e que se relaciona diretamente com a esfera administrativa de um dos entes do estado. Esse processo foi importante para enxergar um outro lado do funcionalismo público e da relação com a Prefeitura e a Câmara o qual não temos dentro da sala de aula, enfim, foi uma experiência de complementação acadêmica, profissional e de vida”, conta.


O premiado relatório de estágio de Andrade chama a atenção para a falta de transparência das contas públicas e como isso dificulta o controle social dos gastos públicos, mesmo com diversas leis promulgadas nas últimas décadas (Lei da Responsabilidade Fiscal, Lei da Transparência e Lei de Acesso à Informação) obrigando os governos a adotarem práticas de gestão onde o sigilo é a exceção. “Notamos que os municípios em inúmeras ocasiões descumprem os mandamentos legais e não divulgam em seus sítios eletrônicos as informações necessárias para esse controle, na maior parte dos casos isso ocorre naqueles considerados de menor porte, mas não só”, explica o pesquisador. “O contrário de transparência é opacidade, principal refúgio da corrupção, da ineficiência e da incompetência, situação em que não dá para saber o que está sendo feito, quem está sendo afetado e quem está ganhando ou perdendo”, completa.

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