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Audiência pública sem professores, especialistas e sindicatos é uma farsa

Câmara e Prefeitura preparam armadilha para tentar convencer vereadores e população que a volta às aulas é segura, sem ouvir especialistas e sem ouvir os profissionais que estão em trabalho presencial nas escolas e sem ouvir o Sindicato



Pode parecer muito bacana a iniciativa de alguns vereadores de Araraquara de fazer uma audiência pública para debater a volta às aulas em Araraquara no pior momento da pandemia de Covid-19 na região, no Brasil e no mundo. Afinal, estamos todos preocupados com a segurança das crianças, dos servidores e das famílias de todos.


Pois é. Parece bacana, mas não é. Sabe por que? Porque nessa audiência só vão participar pessoas ligadas ao governo Edinho e o Ministério Público. Nenhum professor, nenhum sindicato, nenhum especialista, nenhum cientista, nenhum profissional da educação que está em trabalho presencial nas escolas, será ouvido.


Vejam a notícia: “Devem participar do debate representantes da secretaria da Educação, secretaria da Saúde, Conselho Municipal dos Direitos da Criança (Concriar), Conselho Municipal da Educação, Ministério Público e Fundo Municipal de Assistência Social.”


A audiência, que está programada para o dia 22 de fevereiro, é um palco armado para a Prefeitura fazer seu show, mentir sobre as condições das escolas, mentir sobre contaminação nas escolas e ainda criticar os servidores e o Sindicato.


Se os vereadores querem saber a realidade, que ampliem a mesa dessa audiência para incluir no mínimo professores e outros profissionais da educação, especialistas desvinculados da Prefeitura e o Sindicato.


Caso a Câmara mantenha a audiência como está, confirmará a farsa e assumirá junto com a Prefeitura a responsabilidade pelos adoecimentos e mortes de servidores, alunos e das famílias de todos.


O SISMAR faz um apelo: não sujem suas mãos de sangue dos servidores e suas famílias.


Em tempo: registramos recorde de mortes por Covid em fevereiro (mais de uma morte por dia), recorde de casos novos a cada semana, recorde de pacientes em quarentena e atingimos 100% de taxa de ocupação de leitos. Isso tudo em pouco mais de um mês.

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