top of page

Prefeitura mantém aulas em prédio com infiltração e parcialmente destelhado

Alunos convivem com mofo nas salas de aula e o laboratório de ciências está alagado; servidores relatam descaso da Secretaria de Educação, que sabe do problema há mais de uma década


ree

Parte do telhado desabado desde o dia 12, laboratório de ciências alagado, laboratório de informática e biblioteca com infiltração, goteiras, diversas salas de aula com mofo no teto e banheiros precários: nestas condições, a Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Ruth Cardoso, em Araraquara, segue recebendo alunos para aulas presenciais obrigatórias.

O problema de infiltração na escola é conhecido há pelo menos uma década e nunca foi devidamente resolvido pela Prefeitura, de acordo com relato de servidores mais antigos da unidade. A infiltração da água da chuva nas paredes deixa o local úmido e mofo se cria na superfície. Várias salas de aula, a biblioteca, os laboratórios de ciência e informática e até a sala da direção, têm mofo nas paredes e no teto. O mofo, com o qual alunos e servidores convivem diariamente, tem potencial de causar alergias e infecções para quem respira seus esporos.

Só que a situação na Emef Ruth Cardoso, que já era ruim, piorou de vez no dia 12 de novembro, com o desabamento de parte do telhado da escola e o consequente rompimento da tubulação de uma caixa d’água exatamente sobre o laboratório de ciências. Sem manutenção adequada por tanto tempo, a queda do telhado poderia ter se tornado uma tragédia.

Depois de quase 3 semanas, o telhado da unidade ainda está quebrado, coberto provisoriamente com um plástico preto que não resistiu à primeira chuva. A água da chuva acumula-se nas lages sobre a biblioteca e os laboratórios, causando mais pontos de umidade nas paredes e possivelmente comprometendo parte do prédio.

Mesmo com estas condições perigosas e inadequadas, além de banheiros interditados, sem papel e sem tampa nos vasos, e com hidrantes visivelmente irregulares, a Prefeitura mantém as aulas presenciais obrigatórias na unidade, colocando alunos e servidores em risco.

A Prefeitura deve alegar que sabe dos problemas e que já está providenciando a solução. Porém, como já explicado, a infiltração na unidade já ocorre há vários anos, desde o governo Barbieri, e até agora não foi realizada reforma definitiva no local. Será que vão esperar mais alguma emenda parlamentar ou o teto de alguma sala cair na cabeça dos alunos? Será que a Prefeitura só faz manutenção dos prédios públicos municipais se for aprovada no Orçamento Participativo?

A situação da EMEF Ruth Cardoso será denunciada pelo SISMAR à Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), para o Ministério Público do Trabalho (MPT) e para o Ministério Público Estadual (MP-SP), para fiscalização das condições da unidade e avaliação dos riscos para os alunos e trabalhadores.


ree

Biblioteca com mofo e goteiras


ree

Azulejos quebrados nas paredes de fora das salas


ree

Mofo dentro das salas de aulas e laboratórios


ree

Hidrantes irregulares


ree

ree

ree

ree

ree

Paredes descascando devido à umidade


ree

Laboratório de ciências alagado


ree

ree

Proteção de plástico no telhado quebrado não durou uma chuva


ree

Banheiro sem papel, sem botão da descarga e com vaso sem assento


ree

ree

ree

ree

ree

ree

Telhado parcialmente desabado


ree

Madeiramento do telhado aparentemente apodrecido

ree

ree

ree

Mofo no teto dos corredores


ree

Mofo na sala da diretoria


ree

ree

ree

ree

ree

ree

ree

ree

ree

ree

ree

ree



 
 
 

Comentários


bottom of page