Servidores de Araraquara terão assembleia nesta sexta-feira
- SISMAR Sindicato
- há 3 dias
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Prefeitura rompeu as negociações, atropelou a assembleia e enviou para a Câmara projeto que tira abono do salário e coloca no tíquete; prejuízo para os servidores pode chegar a R$ 10 mil em um ano

Os servidores municipais de Araraquara já disseram NÃO para a proposta da Prefeitura de tirar o abono do salário e colocar no tíquete. Mas, interrompendo as negociações e atropelando a decisão da assembleia, o governo Lapena simplesmente enviou para a Câmara o projeto rejeitado pela categoria.
Do jeito que está, o projeto provoca redução imediata dos menores salários e ainda causa prejuízo de até R$ 10 mil em um ano por servidor, por causa do impacto da redução das demais verbas recebidas como gratificações, insalubridade, horas extras, além de FGTS, 13º e férias.
A proposta do governo é o exato inverso da valorização que foi prometida em campanha e que convenceu boa parte dos servidores a decidir o voto no Lapena.
A conduta do governo, de enviar o projeto interrompendo as negociações da data-base, revoltou a categoria. Uma manifestação foi realizada emergencialmente na noite desta terça-feira, para deixar claro que os servidores não aceitam perder o abono (até porque já sabemos que tem autorização do MP-SP para que essa incorporação seja feita no salário, como já provamos aqui).
Os servidores terão assembleia geral nesta sexta-feira, às 18h30, em frente à Prefeitura, organizada pelo SISMAR (Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região), aberta a todos, seja sindicalizado ou não, seja a favor ou contra, para decidirem coletivamente quais serão os rumos tomados a partir de agora para convencer o governo a voltar para a mesa de negociação.
Vale lembrar que a categoria já está em estado de greve, aprovado na última assembleia, o que demonstra a determinação dos servidores de lutarem até o fim para garantir avanços e impedir retrocessos.
Caso não haja manifestação do governo de que aceita voltar a negociar, uma paralisação dos serviços públicos municipais não está descartada.
