SISMAR denuncia ataques sistemáticos à Saúde de Araraquara
- SISMAR Sindicato
- 6 de ago.
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O último, foi o corte da insalubridade, mas governo Lapena já atuou pelo menos outras quatro vezes contra o sistema público de Saúde municipal

A técnica de enfermagem e diretora do SISMAR Suely Scodeler utilizou a Tribuna Popular da Câmara Municipal de Araraquara na tarde desta terça-feira, 5, para denunciar os ataques sistemáticos que o governo Lapena tem aplicado ao sistema público municipal de Saúde.
São apenas sete meses de governo e a Saúde já acumula pelo menos cinco grandes golpes desferidos pela nova gestão. O resultado é uma categoria revoltada, frustrada, tensa, adoecida e sem motivação.
O ataque mais recente foi o corte do adicional de insalubridade pago há décadas a diversas funções, como farmacêuticos, auxiliares de farmácia, recepcionistas e administrativos, mas não só estes.
Com a desculpa de restabelecer os patamares anteriores à pandemia, o governo Lapena reduziu os percentuais do adicional e insalubridade que tinham sido majorados na pandemia, mas aproveitou e também cometeu o absurdo de cortar totalmente o benefício de pessoas que recebiam o adicional, algumas há mais de 20 anos.
E, tudo isso, com base em um laudo cujo autor sequer visitou as unidades de Saúde.
Além do laudo questionável, o governo Lapena mente publicamente sobre o assunto ao afirmar que houve mudança na legislação que justifique o corte do adicional de insalubridade.
Não só não houve qualquer mudança na lei, como também não houve nenhuma mudança nas condições de trabalho que justifiquem a alteração de enquadramento dos percentuais do adicional de quem já recebia.
O prejuízo mensal chega a R$ 607 para muitos servidores.
O SISMAR já acionou a Justiça para que se restabeleça o pagamento do adicional exatamente como antes do corte.
Na Tribuna, Suely lembrou outros ataques sofridos pela Saúde municipal:
Logo no primeiro mês de gestão, o governo Lapena já queria tirar ambulâncias do Samu de circulação.
O consultório de rua, serviço que atende as pessoas mais vulneráveis da nossa cidade, que são as pessoas em situação de rua, também foi alvo de ataque do governo.
Neste primeiro semestre, a nova gestão municipal também promoveu redução e mudanças que prejudicaram o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA).
Até mesmo a segurança dos servidores e pacientes foi alvo da atuação destrambelhada do governo, com a retirada dos controladores de acesso das UPAs e do Hospital de Retaguarda.




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