top of page

SISMAR denuncia ataques sistemáticos à Saúde de Araraquara

O último, foi o corte da insalubridade, mas governo Lapena já atuou pelo menos outras quatro vezes contra o sistema público de Saúde municipal

 

ree

A técnica de enfermagem e diretora do SISMAR Suely Scodeler utilizou a Tribuna Popular da Câmara Municipal de Araraquara na tarde desta terça-feira, 5, para denunciar os ataques sistemáticos que o governo Lapena tem aplicado ao sistema público municipal de Saúde.

São apenas sete meses de governo e a Saúde já acumula pelo menos cinco grandes golpes desferidos pela nova gestão. O resultado é uma categoria revoltada, frustrada, tensa, adoecida e sem motivação.

O ataque mais recente foi o corte do adicional de insalubridade pago há décadas a diversas funções, como farmacêuticos, auxiliares de farmácia, recepcionistas e administrativos, mas não só estes.

Com a desculpa de restabelecer os patamares anteriores à pandemia, o governo Lapena reduziu os percentuais do adicional e insalubridade que tinham sido majorados na pandemia, mas aproveitou e também cometeu o absurdo de cortar totalmente o benefício de pessoas que recebiam o adicional, algumas há mais de 20 anos.

E, tudo isso, com base em um laudo cujo autor sequer visitou as unidades de Saúde.

Além do laudo questionável, o governo Lapena mente publicamente sobre o assunto ao afirmar que houve mudança na legislação que justifique o corte do adicional de insalubridade.

Não só não houve qualquer mudança na lei, como também não houve nenhuma mudança nas condições de trabalho que justifiquem a alteração de enquadramento dos percentuais do adicional de quem já recebia.

O prejuízo mensal chega a R$ 607 para muitos servidores.

O SISMAR já acionou a Justiça para que se restabeleça o pagamento do adicional exatamente como antes do corte.

Na Tribuna, Suely lembrou outros ataques sofridos pela Saúde municipal:

  • Logo no primeiro mês de gestão, o governo Lapena já queria tirar ambulâncias do Samu de circulação.

  • O consultório de rua, serviço que atende as pessoas mais vulneráveis da nossa cidade, que são as pessoas em situação de rua, também foi alvo de ataque do governo.

  • Neste primeiro semestre, a nova gestão municipal também promoveu redução e mudanças que prejudicaram o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA).

  • Até mesmo a segurança dos servidores e pacientes foi alvo da atuação destrambelhada do governo, com a retirada dos controladores de acesso das UPAs e do Hospital de Retaguarda.

Comentários


bottom of page