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  • Porque a Educação está em greve em Araraquara?

    É possível lidar com o problema das famílias em vulnerabilidade social, que é real e muito sério, e ainda assim manter as escolas fechadas para preservar a vida de todos O lockdown realmente funcionou em Araraquara. Derrubou os números de forma contundente. Mas, calma lá! Nós ainda não controlamos a pandemia na cidade. Ainda temos média superior a 50 casos novos de Covid-19 por dia. A doença está matando um em cada 50 contaminados. Então, teremos, em média, uma morte por dia na cidade causada por esta doença. Isso, por acaso, é aceitável? Mesmo que seja uma vítima só, pergunto: Quem? Quem você acha que pode morrer para que as escolas abram e acolham as crianças vulneráveis? Que tal se a próxima vítima for você, sua mãe ou seu filho? Se você soubesse que na sua unidade alguém vai morrer este mês, você iria trabalhar mesmo assim? Conduzir a pandemia com base no percentual de positivados e fechar se der mais de 30% é normalizar e compactuar com a morte. Ninguém é um número, somos pessoas. Quem morre não é mais um ou mais dois CPFs, é a Maria, o Pedro, o João, gente que tem pai, mãe, que tem filhos, amores, tem quem dependa deles para viver. Nenhuma morte é aceitável! Nenhuma! A covid-19 não tem cura nem tratamento e a morte é inevitável para um em cada 50 doentes. Então, não dá para ficar brincando de roleta russa para ver se dá sorte e, “se Deus quiser”, quem morre é o outro. Não podemos aceitar que todo dia morra alguém da cidade para que o comércio, as escolas, os templos ou os salões de beleza funcionem. Repito a pergunta: quem pode morrer para que você possa ir trabalhar presencialmente? “Ah, mas as pessoas estão passando fome.” Pois é. Isso é terrível. Não pode acontecer. Mas, um bom auxílio emergencial conteria este problema. E dinheiro tem. Você sabia que o Brasil só gasta metade do que arrecada no ano inteiro? Sim, a outra metade o governo usa para pagar uma dívida que ninguém sabe direito qual é. Sim, metade de tudo que o País arrecada, vai para pagar dívida com alguém que ninguém sabe direito quem é. Enquanto a fome cresce no País, os ricos ficam mais ricos. Não venha me pedir para os servidores morrerem pelo comércio, enquanto alguns poucos indivíduos enriquecem às nossas custas e ainda querem passar na frente na fila da vacina! “Ah, mas o prefeito não manda no governo federal.” É verdade. Só que, em Araraquara, a Prefeitura fez dívida de R$ 53 milhões com a Caixa para a “modernização da iluminação pública”. Com esse valor, daria para pagar auxílio de R$ 600 para 7 mil famílias por um ano inteiro e ainda sobrava para comprar pacote de dados para os alunos poderem fazer aulas on line. Sabemos que esse dinheiro, especificamente esse das lâmpadas, não pode ter destinação alterada, mas porque não fazer R$ 50 milhões em dívidas novas para pagar o auxílio para quem precisa, sem ter que mandar servidor para morte? Em resumo, ainda estamos em pandemia porque os governantes não querem ajudar o povo, querem é salvar as empresas e os seus mandatos, mesmo que o povo morra. Se quisessem nos salvar, já tinham feito. Agora, o interesse deles é com a economia. Então, na cabeça deles, toca abrir escolas, porque alguém precisa ganhar dinheiro, mesmo que eu, você ou o amor da sua vida tenhamos que morrer para isso. A greve dos servidores da Educação de Araraquara é pela vida. E não venha comparar os profissionais da educação com os da saúde. A diferença começa no treinamento que cada um recebe desde os estudos iniciais da sua função. Os profissionais da saúde, de técnicos a médicos, são orientados e treinados durante toda sua formação a se protegerem de contaminações. Os da Educação nunca tiveram essa aula. Aliás, os profissionais da Educação estão sendo obrigados a irem trabalhar presencialmente sem qualquer treinamento sobre EPI, sobre situações que podem ser perigosas em termos de contágio nas escolas. Nem EPI correto em quantidade suficiente tem. Por tudo isso, por não aceitar trabalhar em condições sanitárias precárias, por não aceitar correr risco de morte ao ir trabalhar, por não ter segurança no local de trabalho, por saber que a Prefeitura pode resolver o problema das famílias de outra forma, os servidores municipais da Educação de Araraquara estão em greve para preservar vidas, baseados na ciência.

  • Poucos, mas unidos e preservando suas vidas baseados na ciência

    Servidores municipais da Educação de Araraquara seguem em greve contra o retorno presencial das atividades neste momento da pandemia; adesão foi baixa, mas quem aderiu está seguro que é a única maneira de proteger a saúde e a vida, sua e de seus familiares Ainda é baixa a adesão à greve dos servidores municipais da Educação de Araraquara contra o retorno presencial das atividades neste momento da pandemia. Porém, baseados em estudos científicos, em evidências, os grevistas sabem que voltar ao trabalho presencialmente nas unidades agora significa risco de contaminação pela Covid-19 e que isso pode resultar na sua morte, ou de algum familiar próximo. A greve foi decidida no sábado, dia 3, antes do almoço. Todos os veículos de comunicação da cidade anunciaram a greve. A Prefeitura foi comunicada formalmente desde sábado, por e-mail. Porém, até às 17h20 de hoje, dia 5, o SISMAR ainda não foi procurado pela Prefeitura para dialogar. Assim, pelo desejo de continuar vivo, e pelo silêncio da Prefeitura diante da greve, a paralisação continua e nenhum servidor da Educação deve ir trabalhar presencialmente amanhã, dia 6, sob risco de se contaminar no local de trabalho e “vir a óbito”, como dizem. É claro que muitos vão trabalhar, cada um por seu motivo. Mas todos que quiserem se preservar estão amparados pelo Sindicato. Durante a greve, o SISMAR fará duas assembleias diárias, uma às 9h e outra às 16h, sempre pelo link www.facebook.com/sismar.org/live. Cada uma tem uma LISTA DE PRESENÇA DA ASSEMBLEIA que deve ser assinada por quem estiver presente (virtualmente). A cada dia de greve, uma LISTA DE PRESENÇA NA GREVE ficará disponível durante todo o dia (das 9h, às 16h). Todos os servidores que fizeram greve precisam obrigatoriamente assinar essa LISTA DE PRESENÇA NA GREVE. Dados e informações científicas Em Araraquara, 385 crianças com menos de 9 anos de idade já tiveram covid-19, de acordo com os dados da Prefeitura. Isso com as escolas fechadas o ano todo. E este número deve ser muito maior, porque na maioria das vezes as crianças não desenvolvem sintomas. Cada pessoa infectada, pode passar o vírus para outras 6 pessoas, conforme publicado por seis pesquisadores do Centers for Disease Control and Prevention (Centro para Controle e Prevenção de Doenças), principal instituto nacional de saúde pública dos Estados Unidos. Essas crianças, potencialmente, infectaram 2.310 pessoas. Quantas morreram? Quem foi que morreu? E se fosse você, sua mãe, seu filho? Temos, hoje, 5 de abril, 15 leitos de UTI e 44 de enfermaria disponíveis em Araraquara. Mas ter leitos não é garantia de nada, só garante que você não vai morrer na rua ou em casa, vai ser no hospital. É verdade que a média de mortes em Araraquara caiu muito após o lockdown, mas precisamos lembrar que, no estado de São Paulo, sete em cada dez pacientes intubados, morrem, segundo estudo da Fiocruz (https://www.poder360.com.br/coronavirus/88-dos-intubados-com-covid-em-fevereiro-morreram-no-brasil/). Quando pensamos que podemos ser nós a morrer, nenhuma morte é aceitável, correto? Além disso, as sequelas em quem sobrevive, mesmo em quem teve pouco ou nenhum sintoma, já são terríveis, como redução da capacidade cognitiva, e podem ser piores, porque ainda não conhecemos os efeitos da doença após longo prazo. E as famílias? Para trocar as lâmpadas da cidade, a Prefeitura de Araraquara fez dívida de R$ 53 milhões só com a Caixa Econômica Federal. Com esse dinheiro, daria para pagar ajuda mensal de R$ 600 para mais de 7,3 mil famílias por um ano inteiro. É assim que a Prefeitura poderia manter as escolas fechadas e resolver o problema dos pais que não tem com quem deixar os filhos. O governo federal também deveria garantir auxílio para as famílias, mas preferiu ajudar os bancos e ainda por cima não comprou vacinas a tempo.

  • Assembleias diárias da greve da educação em Araraquara

    Acompanhe diariamente às 9h e às 16h, informações sobre o andamento da greve, das negociações e a adesão ao movimento. Neste link: www.facebook.com/sismar.org/live

  • Araraquara: Servidores municipais da Educação farão greve contra o retorno presencial

    Profissionais não aceitam colocar sua saúde e vidas em risco; Esperamos que a Prefeitura siga a ciência e volte atrás na decisão de mandar servidores para trabalho presencial neste momento Os servidores municipais da Educação de Araraquara estão em greve a partir do dia 5 de abril de 2021. A decisão foi tomada em assembleia virtual realizada pela categoria na manhã deste sábado, 3, com organização do SISMAR. Nenhum servidor da Educação de Araraquara, portanto, deve ir ao trabalho na segunda-feira, dia 5. O risco de contaminação por Covid-19 existe, é alto e pode matar você e outras pessoas que você ama. Clique e leia a carta aberta à população de Araraquara sobre a greve. O SISMAR tomará todas as providências e comunicará a decisão da categoria imediatamente à Prefeitura e aos órgãos de defesa dos trabalhadores, como Ministério Público do Trabalho e a Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), para que possamos chegar a um acordo em relação ao retorno presencial só quando houver segurança para todos. Veja aqui a Notificação feita à GRTE Veja aqui a notificação feita à Prefeitura Segundo o professor Domingos Alves, do Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da USP, que pesquisa a Covid-19 desde março de 2020, reabrir as escolas, mesmo que com poucos alunos, vai agravar a pandemia (veja vídeos aqui). A Prefeitura de Araraquara deve saber disso, pois decretou lockdown e viu os números da contaminação caindo na cidade. Não podemos colocar a vida de ninguém em risco. Não há explicação razoável para exigir retorno presencial ao trabalho neste momento. Ou os servidores resistem a isso, ou vão se expor ao risco de se contaminar, morrer e matar outras pessoas. Dúvidas: Qual o motivo da greve? Determinar trabalho presencial neste momento para servidores que já cumprem suas funções à distância coloca não só os servidores da Educação, mas toda a comunidade escolar, incluindo alunos e familiares. A greve é porque há risco de morte. Quem está no estágio probatório pode fazer greve? Pode e deve. Todos os trabalhadores estão amparados pela lei de greve, mesmo que seja no período probatório. Posso perder prêmio ou ter algum desconto por causa da greve? Sim. Mas não necessariamente. Os dias parados sempre são negociados no fim da greve e, em muitos casos, eles são abonados ou podem ser repostos em momento oportuno. A questão é que a sua vida e a de seus familiares é mais importante do que parte do seu salário. Como devo proceder nos dias de greve? Não vá ao trabalho, não atenda celular e não responda mensagens de superiores. Acompanhe de perto a mobilização pelo facebook e pelo site oficial do SISMAR (www.sismar.org). é muito importante que os servidores em greve assinem diariamente a lista de presença que estará disponível nestes mesmo canais.

  • SISMAR faz assembleia com servidores da educação sobre volta às aulas

    Participe da assembleia neste link: https://www.facebook.com/sismar.org/live Nem toda escola tem condições e não há EPIs adequados em quantidade suficiente. Prefeitura e Secretaria de Educação querem mandar servidores e alunos para o matadouro? Alguém em sã consciência consegue enxergar que seja razoável o retorno presencial dos profissionais da Educação neste momento da pandemia? Pois a Prefeitura de Araraquara consegue e decidiu chamar os profissionais da Educação para retorno às atividades presenciais já a partir de segunda-feira. Diante dessa decisão absurda da Administração, o SISMAR convoca todos os servidores da Educação para uma assembleia virtual emergencial neste sábado, dia 3 de abril, às 10 horas da manhã, no facebook do SISMAR (www.facebook.com/sismar.org/live), para que a categoria possa discutir a determinação da Prefeitura e possa decidir até mesmo entrar em greve, se for da vontade dos servidores, por questões sanitárias. De acordo com dados do SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho), em todo o ano de 2020, a Secretaria de Educação registrou 42 atestados por sintomas de Covid-19. Já em 2021, apenas até o dia 10 de fevereiro, já tinham sido registrados 131 atestados na Secretaria da Educação pelos mesmos sintomas. Cabe lembrar que em 2020, a Educação trabalhou quase todo o tempo à distância, enquanto em 2021, os profissionais tiveram que ir cumprir jornada nas escolas, ainda que sem alunos. Em pesquisa informal, o SISMAR detectou pelo mesmo 35 familiares de alunos contaminados com covid, entre 8 de fevereiro e 26 de março, sendo que seis deles morreram. Só ontem, o Brasil contabilizou 3.950 mortes por covid-19. Recorde brasileiro e mundial. A ocupação dos leitos em todo o país e especialmente no estado de São Paulo está perto dos 100%. Pessoas da nossa cidade e da nossa região morreram esperando leitos. É, de longe, a pior crise sanitária da história do Brasil e ela está no seu pior momento. A própria Prefeitura reconhece os riscos de aumentar a circulação de pessoas na cidade, tanto que fez lockdown e agora fechou até as entradas da cidade. Não há, portanto, nenhuma condição de retorno presencial agora. E ponto. De onde foi que a Secretaria da Educação tirou que agora é o momento de os profissionais da educação retornarem presencialmente às unidades? Desafiamos a secretária a nos apresentar algum relatório ou algum documento, assinado por cientistas, que defenda o retorno presencial neste momento. Porque, na assembleia, nós vamos mostrar estudos e mais estudos, palavras de especialistas e pesquisas científicas provando que o retorno presencial vai causar adoecimento dos servidores, de suas famílias e da comunidade em geral e alguns deles vão morrer por causa disso. A saúde e a vida das pessoas são mais importantes do que todo o restante. Compareça à assembleia e venha dar sua opinião. Sua presença é fundamental para que possamos resistir à essa medida draconiana.

  • Prefeitura de Araraquara exclui servidores da bonificação covid e revolta categoria

    Na UPA Central, por exemplo, apenas quem atua na pediatria vai receber; servidores dos postos de saúde, SAMU e da UPA do Vale Verde ficaram de fora Os servidores municipais da Saúde de Araraquara estão revoltados com o decreto 12.529/21, publicado pela Prefeitura nesta segunda-feira, 29, estipulando os parâmetros para o pagamento da bonificação Covid para os servidores da linha de frente no combate e enfrentamento da pandemia de Covid-19. O problema é que a Prefeitura deixou de fora da bonificação todos os servidores que atuam nos postos de saúde, no SAMU, na UPA do Vale Verde e a maioria dos que atuam na UPA Central. Pelo decreto, só devem receber a bonificação os servidores que trabalham no Hospital da Solidariedade, na UPA da Vila, na unidade de estabilização do Melhado e na pediatria da UPA Central. Pelo jeito, a Prefeitura não conhece a realidade dos postos de saúde, nem das demais unidades, porque todas elas recebem pacientes com covid-19 e são obrigadas a atendê-los, mesmo sem as condições adequadas. Ao determinar o pagamento com tais condições, a Prefeitura fecha os olhos para a categoria que carrega a crise sanitária nas costas há um ano. Postos de saúde, como os CMS do Melhado, do Selmi Dei 1 e do CECAP, por exemplo, são polos de Covid-19, outros estão com horário estendido para atender Covid-19, e recebem diariamente pacientes suspeitos e confirmados, para testes e acompanhamento. Nas UPA, então, nem se fala. Ou alguém acredita que pacientes com Covid-19 não procuram as UPAS Central e do Vale Verde? Os servidores que atuam nestas unidades também estão diariamente expostos ao risco. Negar isso, é negar a verdade dos fatos. Se, por um lado, a Prefeitura reconhece a emergência da situação e decreta corretamente lockdown, por outro, ela deixa de reconhecer a importância da dedicação dos servidores da saúde que estão há um ano sem descanso defendendo a vida da população. Além dos técnicos, enfermeiros, fisioterapeutas, médicos e psicólogos, todos merecedores do nosso reconhecimento, o SISMAR entende que os servidores administrativos, recepcionistas, farmacêuticos, dentistas, auxiliares, ACSs, motoristas e TODOS os demais servidores que atuam nas unidades de saúde municipais (independentemente da função) também devem receber a bonificação, já que fazem parte do grupo de trabalhadores que está na linha de frente no combate à Covid-19 desde março do ano passado. A bonificação a ser paga será no valor de R$ 47 por hora para servidores horistas ou de R$ 500 mensais para servidores mensalistas com jornada mínima de 6 horas por plantão, conforme estipulado na Lei 10.157/21. O SISMAR vai cobrar uma posição da Prefeitura em relação ao ocorrido e conta com o apoio e a mobilização da categoria para exigir reconhecimento e valorização de verdade, não só nos discursos. (editado às 13h10 para incluir que dentistas, auxiliares, ACS e demais servidores das unidades de saúde também devem receber a bonificação - lembrando que eles sempre constaram em nossos pedidos para Prefeitura, só não estavam incluídos neste texto.)

  • SISMAR abre negociações da data-base 2021 na região

    Em tempos de pandemia, os servidores municipais precisam ser reconhecidos e valorizados; confira as datas das reuniões e assembleias O SISMAR iniciou a data-base 2021 dos servidores municipais das nove cidades atendidas pelo Sindicato. Todos os detalhes de cada reunião de cada cidade e toda a programação de assembleias e mobilizações estão disponíveis neste link: www.sismar.org/database2021. Neste mesmo link, você encontra também o andamento das negociações, os dados financeiros das Prefeituras, o histórico de reajustes concedidos nos últimos anos e as perdas salariais acumuladas. A primeira cidade a definir a pauta de reivindicações foi Gavião Peixoto (veja mais detalhes aqui). O foco da campanha salarial deste ano é o reconhecimento e a real valorização dos servidores municipais, que, independente do setor no qual trabalham, são a linha de frente no combate à pandemia de covid-19, que assola o mundo todo, especialmente o Brasil. E não estamos falando de mordomias ou regalias, mas sim de dignidade, já que há perdas salariais acumuladas nos últimos anos em todas as cidades que o SISMAR atende, o que significa que os servidores conseguem comprar menos coisas hoje do que compravam há alguns anos. Não é aceitável que as Prefeituras mantenham defasados os salários justamente de quem está se expondo para apoiar a população e ajudando a salvar a vida das pessoas. Participe com a gente. www.sismar.org/database2021. Acompanhe as negociações da sua cidade, acompanhe a agenda de assembleias e dê sua opinião. Juntos, somos mais fortes.

  • Servidores de Gavião Peixoto definem pauta de reivindicações para data-base 2021

    Com abertura de negociações, categoria quer valorização e reconhecimento pelo trabalho desenvolvido no combate à pandemia e no apoio à população Em assembleia virtual realizada no fim da tarde desta segunda-feira, 22, os servidores municipais de Gavião Peixoto aprovaram a pauta de reivindicações da categoria para a campanha salarial deste ano, a data-base 2021. O documento pedindo abertura das negociações foi protocolado hoje, 23, na Prefeitura e uma nova assembleia será convocada assim que o prefeito Adriano Marçal (PTB) responder aos nossos pedidos. Veja o documento completo aqui. A principal reivindicação da categoria é pelo reajuste salarial, já que os servidores de Gavião Peixoto acumulam quase 12% de perdas salariais desde 2012. Ou seja, o salário hoje, compra 12% menos do que comprava em 2012. Além disso, os servidores da linha de frente do combate à Covid-19 precisam ser reconhecidos, não só em discursos, mas principalmente com valorização real, afinal, a luta contra a pandemia não seria possível sem eles. A pauta de reivindicações da categoria para esta data-base também traz itens que não impactam diretamente os cofres públicos mas que seriam de muita relevância para os servidores, como a desvinculação do vale-alimentação aos atestados médicos e à pontuação para atribuição de aulas, a criação da CIPA e do SESMT e a redução da jornada de trabalho.

  • Tribunal mantém afastamento de servidores do grupo de risco em ação movida pelo SISMAR

    TRT não acolhe pleito da Administração municipal e confirma decisão proferida em sede de liminar. Depois de concedida a liminar requerida pelo Departamento Jurídico do SISMAR, determinando a manutenção dos afastamentos dos servidores que são dos grupos de risco da Covid-19, a Prefeitura de Araraquara não economizou esforços na tentativa de derrubar a decisão, mas felizmente não obteve êxito. A ação coletiva, distribuída em 28 de janeiro, foi ajuizada porque, apesar de recomendar o isolamento social e impor rigorosas medidas de suspensão das atividades privadas, a Prefeitura de Araraquara estava negando afastamento para vários servidores, mesmo com apresentação de atestado médico, comprovando serem do Grupo de risco. A decisão liminar concedida no início do mês de fevereiro foi objeto de impugnação pela Procuradoria do Município de Araraquara, em Mandado de Segurança Cível perante o TRT de Campinas. Analisando a documentação farta e as alegações do Município no Mandado de Segurança, a 2ª Seção de Dissídios Individuais do Tribunal da 15ª Região manteve a decisão por entender ser “[...] dever de todo empregador zelar pela saúde e segurança de seus empregados, principalmente dos que estão em grupos de risco para a Covid-19, conforme o art. 9ª-A,do Decreto Municipal 12.242/2020 (gestantes e lactantes, idosos, bem como os portadores de doenças graves devidamente atestados, devendo sempre observar medidas mínimas de proteção à saúde daqueles que retornarão, sobretudo medidas que sejam capazes de mitigar os riscos de contaminação, como revezamento de turnos de trabalho, distanciamento no local de trabalho, uso de máscaras, redução de contato direto com pessoas externas [...].” Registra-se que a decisão da Justiça vem sendo cumprida pelo Município desde a intimação da liminar, e na visão do Sindicato serve como importante meio de proteção da vida dos servidores municipais que fazem parte dos Grupos de risco da Covid-19, vez que a pandemia está no pico de sua gravidade em toda a nossa região. A transmissão mais aguda do Corona Vírus foi contida parcialmente pelo Lockdown de 15 dias, mas os números de internações e óbitos ainda são alarmantes, absolutamente aterrorizantes... um retrato semelhante ao que vem acontecendo no restante do Estado de São Paulo e outros tantos Estados do Brasil, que agoniza à espera da vacina. Logo, manter os afastamentos neste momento significa preservar vidas. Nesse mesmo sentido, é muito pertinente destacar a posição Ministério Público do Trabalho (MPT) que, quando instado a se manifestar, como Fiscal da Lei, nos autos da ação coletiva, assim se manifestou em seu Parecer: “[...] Foram numerosos os casos de trabalhadores integrantes do grupo de risco, incluindo hipertensos, diabéticos e pacientes com câncer, que foram deliberadamente mantidos no labor normal. [...] O que o SISMAR está a comprovar nos presentes autos, portanto, é a PERSISTÊNCIA de tal comportamento, a rigor desumano, por parte do Município, para atingir, agora, os funcionários de outras secretarias municipais, a quem o afastamento, recomendado pela ciência médica, foi deferido no passado.” De momento, após audiência virtual realizada entre as partes e a participação também da Drª Lia Magnoler, da Procuradora Federal do Trabalho em Araraquara, junto ao Juízo da 3ª Vara do Trabalho, a ação aguarda cumprimento de prazos para a contestação do Município, para a réplica do Sindicato e posterior manifestação do próprio MPT. Só então será julgado o seu mérito, em primeira instância. Até lá, fica valendo a liminar expedida pela Juíza, Dr.ª Monica Rodrigues Carvalho, ratificada em Despacho na última segunda-feira (15/03/2021), com a manutenção do afastamento preventivo dos servidores do Grupo de risco. Aos que estão expostos ao trabalho presencial, cabe a preservação absoluta e rigorosa das medidas de segurança recomendadas, devendo ser denunciado ao Sindicato imediatamente a falta de distribuição ou a má qualidade de Equipamentos de Proteção Individuais e Coletivos (EPI’s e EPC’s) ou outros fatores que eventualmente venham colocar em risco a saúde ou a vida dos representados pelo SISMAR. É O SISMAR EM DEFESA DA VIDA. É O SISMAR EM DEFESA DOS SERVIDORES MUNICIPAIS.

  • SISMAR convida para audiência pública com MPT

    O evento será virtual pelo Youtube, com o tema “A proteção da vida dos trabalhadores da saúde e da educação na pandemia, em Araraquara”; servidores de todas as áreas podem e devem participar O Ministério Público do Trabalho realizará uma audiência pública sobre “A proteção da vida dos trabalhadores da saúde e da educação na pandemia, em Araraquara.” A audiência é aberta a todos os servidores. Será transmitida na página do MPT no Youtube por este link: https://www.youtube.com/watch?v=mJXe_R_HMPQ O SISMAR participará da audiência, junto com o MPT, além do Cerest, Gerência Regional do Trabalho, Sinsaúde e Apeoesp. Também estão convidadas as secretarias municipais da Educação e da Saúde, diretores do Hospital São Paulo e Santa Casa e o Sindicato das escolas particulares. Todos os servidores podem e devem participar, mesmo que sejam de outras áreas. Este é o momento de explicarmos nossos problemas, tirarmos nossas dúvidas e deixarmos claro nosso ponto de vista. Nesta audiência pública, nós (SISMAR e servidores), estaremos diretamente com o MPT, o Cerest e a Gerência Regional do Trabalho, e é a chance que temos de falar abertamente com quem defende os nossos interesses, dos trabalhadores. Participe e ajude estes importantes órgãos a compreender o drama dos servidores durante a pandemia. Nossas informações serão importantes para embasar futuras orientações deles.

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