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  • Comunicado SISMAR sobre plano de saúde São Francisco

    Sócios do SISMAR que possuem o plano da São Francisco pelo SISMAR não têm necessidade de trocar carteirinha O SISMAR comunica aos sócios com convênio do plano de saúde da São Francisco pelo Sindicato que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou a transferência total dos beneficiários da São Francisco para a Hapvida Assistência Médica S.A. Todos os contratos com a São Francisco serão mantidos pela Hapvida, inclusive mantendo rede hospitalar contratada, referenciada ou credenciada à qual os beneficiários da São Francisco Saúde se encontrem vinculados. Os servidores sócios do SISMAR que possuem o plano da São Francisco pelo SISMAR não têm necessidade de trocar carteirinha e nem de fazer qualquer comunicado. Todos estão automaticamente cobertos pela Hapvida, nos mesmos termos do contrato com a São Francisco. De acordo com documentação enviada ao Sindicato, as condições atualmente vigentes nos contratos da São Francisco Saúde com seus beneficiários serão integralmente mantidas pela Hapvida. Ainda segundo o documento, não serão estabelecidas carências adicionais e nem alterações das cláusulas de reajuste das coparticipações, sendo mantida, inclusive, a data-base dos contratos. Portanto, haverá continuidade da prestação de assistência à saúde dos beneficiários da São Francisco Saúde.

  • Falta de pessoal e péssima estrutura física prejudicam ensino em Araraquara

    Servidores sobrecarregados, alunos sem professores, falta de luz, de água e de manutenção: esta é a realidade na rede municipal de ensino Parece notícia antiga, mas não é. A falta de profissionais na rede municipal da Educação de Araraquara é histórica e neste ano não tem sido diferente. Há anos, a Administração parece ser completamente incompetente para completar e manter o quadro de pessoal da Educação. Com isso, alunos ficam sem aula ou são divididos e espalhados em outras turmas já lotadas, atrapalhando o aprendizado destas crianças logo no início do ano letivo e sobrecarregando os servidores que estão nas unidades. O resultado disso é um prejuízo considerável do processo ensino-aprendizagem. A estrutura física das escolas também é negligenciada governo após governo em Araraquara, beirando o caos. Nenhuma unidade de educação possui Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, por exemplo. Em poucos meses, registramos escola cujo teto desabou parcialmente, outra com água da chuva escorrendo pelo teto dentro de uma sala de aula e outra na qual dezenas de quilos de carne apodreceram porque a energia da escola acabou durante o fim de semana, para ficar apenas em três exemplos. Araraquara poderia ter melhorado a estrutura das escolas durante os quase dois anos de pandemia, mas não o fez. Poderia ter contratado agentes educacionais e professores, mas não o fez. Para piorar, a Prefeitura está descumprindo o edital do concurso e obrigando os novos contratados a assumirem seus cargos como estatutários, e não pela CLT. Além disso, o Município está exigindo que os aprovados em concurso que já sejam servidores peçam demissão de seus cargos da CLT para assumirem o novo posto como estatutário (o que também é ilegal e pode resultar em futura perda do emprego destas pessoas). Enquanto o governo bate cabeça, servidores passam por todo tipo de dificuldades e alunos ficam prejudicados. O SISMAR está atento e atuante e já denunciou tanto as ilegalidades destas contratações como a falta de estrutura das unidades aos órgãos competentes, que estão apurando os fatos.

  • Calote de precatórios aprovado em Araraquara é questionado no STF

    Conselho Federal da OAB e mais cinco entidades nacionais moveram ação direta de inconstitucionalidade em face das emendas constitucionais utilizadas como referência para a lei municipal No dia 13 de janeiro de 2022, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, a Associação dos Magistrados Brasileiros, e outras quatro entidades nacionais de defesa dos trabalhadores, juntas, propuseram uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) denunciando pelo menos 9 violações à constituição nas Emendas Constitucionais (EC) 113 e 114/21, conhecidas como PECs do Calote. Elas autorizam o governo federal a não pagar parte dos precatórios devidos para, com esse dinheiro, subsidiar políticas de renda básica para população vulnerável. O líder do PT na Câmara Federal, o deputado Elvino Bohn Gass (RS), denominou a PEC de “calote”, “chantagem”, “eleitoreira” e “mentirosa”. Calote, porque deixa de pagar muitas pessoas que foram prejudicadas pelo governo e já ganharam definitivamente seu direito na Justiça, os chamados precatórios. Chantagem, porque alega que precisa do dinheiro do calote para ajudar famílias vulneráveis. Eleitoreira, porque vai distribuir renda em ano eleitoral. E mentirosa, porque o dinheiro do “calote” vai poder ser utilizado para outros fins. Uma das violações à constituição denunciadas na ADI é que, para aprovação das Emendas, o Congresso autorizou o voto de parlamentares que estavam afastados para missões no exterior, porque não teria os votos necessários sem esta manobra. Pois bem, aqui em Araraquara, o prefeito Edinho Silva, do mesmo PT de Bohn Gass, utilizou a mesma Emenda 114 do governo Bolsonaro para criar uma lei municipal dando o mesmo calote, mas nos precatórios do município. Apesar de terem sido alertados pelo SISMAR de que o projeto de lei autorizando o adiamento do pagamento de precatórios era inconstitucional, os vereadores de Araraquara o aprovaram na sessão desta terça-feira, 8. Quem tem precatórios para receber, em sua maioria, são servidores municipais que tiveram seus direitos negados pela Prefeitura (como o não pagamento de adicionais de hora extra, por exemplo) e que precisaram entrar na Justiça para reavê-los. A maior parte deles teve os prejuízos em seus salários há muitos anos e aguarda em uma fila para receber de volta o que a Prefeitura tirou deles. O pagamento destes precatórios já foi adiado para 2024, para 2029 e, agora, o prefeito Edinho Silva copia uma aberração do presidente Jair Bolsonaro, querendo adiar ainda mais estes pagamentos. O SISMAR não é onipresente, não tem cadeira na Câmara Municipal e só foi alertado por vereadores sobre a apresentação do projeto de lei à Câmara Municipal no sábado que antecedeu a votação. Mesmo com pouquíssimo tempo, o SISMAR estudou o assunto, identificou diversos problemas e imediatamente agendou reunião com os vereadores antes da sessão para que eles soubessem que se tratava de projeto inconstitucional. Ainda assim, a maioria o aprovou. No caso de Araraquara, mesmo que a Emenda seja considerada constitucional no STF, a lei municipal continua inconstitucional, pois a Emenda 114 se refere ao Orçamento da União e não de Estados e Municípios. Cabe aos vereadores, e não ao Sindicato, aprovarem ou rejeitarem as propostas da Prefeitura. Para tanto, espera-se que consultem os interessados e estudem os temas antes de emitirem suas opiniões e votos. Entretanto, não houve sequer uma audiência pública sobre o projeto de lei que empurra ainda mais para frente o pagamento dos precatórios. O SISMAR estuda as medidas necessárias e cabíveis para não permitir mais este ataque aos direitos dos servidores.

  • Araraquara faz fama às custas da saúde física e mental dos profissionais da Saúde

    Sem reajuste salarial desde 2019, servidores municipais também estão sem férias, com folgas suspensas e fazendo excesso de horas extras para atender a população nesta pandemia; mas quem leva a fama é o prefeito Um bebê de 11 meses foi diagnosticado com covid-19 em Araraquara. Sua mãe é servidora municipal, técnica de enfermagem na Prefeitura. Ela trabalha diretamente no enfrentamento à pandemia e, mesmo sendo obviamente “contactante” de caso positivado, não têm direito ao afastamento garantido a todos os demais trabalhadores. Para poder cuidar de seu filho, ela terá que arcar com prejuízos financeiros causados pela apresentação de atestado. O caso se repete em outras unidades da Prefeitura. Outras mães servidoras municipais da Saúde passam pelo mesmo transtorno. E não são somente elas. Muitos profissionais da Saúde tiveram que cancelar compromissos e viagens em cima da hora porque a Prefeitura os proibiu de tirar suas férias já programadas. Neste cenário já extenuante, muitos servidores também têm sido coagidos a fazerem mais e mais horas-extras, para darem conta de toda a demanda por testagem e atendimento. E eles dão conta. Exaustos, mas profissionais. Quando o prefeito Edinho Silva diz que “Araraquara testa 100% da demanda”, quem testa são os servidores, quem atende, medica, encaminha, luta pela vida dos pacientes, são os servidores. Se alguém merece reconhecimento pelo empenho e dedicação no combate à pandemia, são os servidores. Para a cidade ficar bem na foto, os servidores da Saúde estão completamente sobrecarregados. E justamente eles, os servidores municipais que combatem a pandemia e fazem a cidade funcionar diariamente, além de sofrerem com toda essa pressão e descaso, também estão sem reajuste salarial desde 2019 e acumulam perdas salariais superiores a 30% de 2015 para cá. Não há corpo e mente que suportem tamanha pressão e descaso. Boa parte da categoria, principalmente da Saúde, está revoltada. O SISMAR sabe que estas são exatamente as condições e o ambiente de trabalho que adoecem os profissionais. Quando o trabalhador se dedica, se entrega, o mínimo que ele precisa receber em troca é salário digno, valorização e respeito. E tudo isso a Prefeitura de Araraquara tem negado a eles.

  • Atenção: a partir de abril, boletos vencidos da Unimed serão encaminhados para protesto

    Custo do cartório será de responsabilidade do servidor inadimplente; o Sindicato não tem como arcar com R$ 80 mil de dívidas (somente em janeiro) Mais de 170 boletos do convênio do SISMAR com a Unimed com vencimento em 15 de janeiro de 2022 continuam em aberto, totalizando uma dívida de aproximadamente R$ 80 mil: este é o tamanho da inadimplência de servidores municipais com o SISMAR. Novamente, o SISMAR vem a público esclarecer que o valor e as condições do convênio do Sindicato com o plano de saúde dependem de todos os servidores que têm o plano. Com inadimplência tão alta, todos podem sair prejudicados, pode haver aumento do preço ou até mesmo cancelamento do plano pela Unimed. Como esta inadimplência com o convênio do SISMAR com o plano de saúde da Unimed tem sido recorrente ao longo do tempo, o Sindicato vai adotar, a partir de abril, o procedimento de encaminhar os boletos vencidos (referentes à Unimed) para protesto automaticamente 10 dias após do vencimento. Ou seja, a partir de abril de 2022, atraso superior a 10 dias no pagamento do convênio com a Unimed vai sujar o nome do servidor devedor. Caso isso ocorra, o servidor terá o nome negativado junto aos órgãos de controle de crédito e terá que arcar com os custos do cartório para retirar o protesto. Pedimos encarecidamente que os servidores que saem de férias ou que se afastam ou que por qualquer outro motivo não tenham o desconto do convênio do plano de saúde diretamente no holerite, entrem em contato ou venham pessoalmente ao SISMAR para retirar os boletos. Para evitar transtornos, fique atento ao seu holerite e ao vencimento do seu convênio com o plano de saúde. O SISMAR está à disposição dos servidores para esclarecimentos.

  • Foi obrigado a pedir a conta da CLT para assumir como estatutário? Entre em contato com o SISMAR.

    Prefeitura não pode exigir demissão; Sindicato já denunciou o caso ao MPT O SISMAR denunciou ao Ministério Público do Trabalho (MPT) esta prática ilegal da Prefeitura de Araraquara de exigir que servidores já concursados (regidos pela CLT) peçam demissão deste vínculo e assumam novo cargo como estatutários. A Prefeitura não pode exigir isso. O correto é manter o vínculo pela CLT (sem demissão) e fazer a alteração do cargo administrativamente, com posterior publicação em Diário Oficial. Se você foi obrigado (ou orientado pela Prefeitura) a pedir a conta para assumir outro cargo como estatutário, entre em contato imediatamente com o SISMAR. O MPT também gostaria de te ouvir. Não deixe para depois. O prazo para acionar a Justiça contra esta ilegalidade é de 120 dias a contar da data da demissão.

  • Luta por salários: com inflação de 17%, servidores municipais exigem reajuste após 2 anos

    De 2015 para cá, salário do funcionalismo perdeu 30% do poder de compra; categoria cobra reconhecimento e valorização Em assembleia realizada na noite desta terça-feira, 25, na sede de campo do SISMAR, os servidores municipais de Araraquara definiram a pauta de reivindicações da campanha salarial deste ano, a data-base 2022. (veja todos os itens da pauta) O último reajuste da categoria foi em maio de 2019. Nestes quase 3 anos, a inflação ultrapassou os 17% (IPCA). Em outras palavras, o salário de hoje compra 17% menos do que o salário de 2019. Por isso, o primeiro item da pauta de reivindicações é a reposição deste índice inflacionário. Mas, não só. A categoria também cobra um aumento real de 14% (além dos 17% da inflação), como forma de reposição das perdas anteriores a 2019. Nos últimos seis anos, os salários dos servidores municipais de Araraquara foram reajustados abaixo da inflação seguidamente, causando um prejuízo superior a 30% no poder de compra. Hoje, o salário do servidor municipal compra 30% menos do que comprava em 2015. O vale alimentação também foi tema de debate na assembleia. Os servidores pedem o valor de R$ 840 mensais, tendo em vista a maior inflação dos alimentos registrada desde a década de 1990. O valor atual, de R$ 420, é menor do que o custo de uma cesta básica e já não é suficiente para alimentar uma pessoa por um mês inteiro. O fato é que o piso salarial da Prefeitura é menor do que qualquer outra atividade na cidade e uma quantidade enorme de servidores ganha abaixo do salário mínimo ou muito perto disso. Com a inflação corroendo os salários mês a mês, estes servidores já têm dificuldade de manter alguma dignidade em suas vidas trabalhando para a Prefeitura. Mesmo quem ganha um pouco mais também já teve que refazer as contas e reduzir despesas mensais porque já não cabem mais no orçamento. Não podemos andar para trás, temos que ser valorizados e respeitados como servidores concursados que carregam a Prefeitura nas costas seja quem for o prefeito. Ainda mais em tempos de pandemia, que demandou e ainda demanda hiper sobrecarga de trabalho, estresse e adoecimentos. Este ano, a luta será árdua, porque não vamos acumular perdas mais um ano. Sabemos das dificuldades impostas pela pandemia, mas sabemos também que quem faz o serviço público da cidade funcionar somos nós e não o prefeito. Sabemos também que os governos federal e estadual ajudaram financeiramente Araraquara e que a cidade teve aumento de arrecadação durante a pandemia. Não vamos aceitar mais um ano sem aumento ou com reajuste abaixo da inflação! Outros municípios da região já concederam reajustes em 2022 para repor o que ficou congelado durante a pandemia, como Gavião Peixoto (15,3% de aumento nos salários, 10,06% no tíquete e mais um abono de R$ 1,5 mil para todos os servidores), Boa Esperança do Sul (10% de aumento nos salários e no tíquete) e Nova Europa (17,54% de aumento nos salários). Detalhe, o vale alimentação nestas três cidades já era maior do que os R$ 420 de Araraquara, mesmo antes do aumento deste ano: Gavião Peixoto, R$ 793; Boa Esperança do Sul, R$ 500 e Nova Europa, R$ 600. - Pauta de reivindicações dos Servidores Municipais de Araraquara para a data-base 2022. 01) Revisão Geral Anual da inflação acumulada até a data base/2022 (maio/2019 a abril/2022), de acordo com o índice a ser apurado pelo IPCA (janeiro de 2022 17,38%); 02) Reconhecendo as perdas salariais do funcionalismo, acumuladas de maio/2015 a janeiro/2022 (30,72%), seja instituída pela Administração uma política de reposição de perdas salariais; 03) Reajuste de 14% de ganhos reais nos vencimentos de todos os segmentos da categoria, como forma de valorizar os servidores de carreira e motivar a categoria em busca de melhorias na prestação de serviços; 04) Majoração do Vale-Alimentação para R$ 840,00, em favor de todos os serviços públicos, da Administração direta e indireta; 05) Majoração do Prêmio Assiduidade para R$ 200,00 mensais para todos os servidores; 06) Instituição do "abono natalino" no Vale-Alimentação, a ser pago até 20 de dezembro de cada ano, no valor de 100% do valor do benefício (13° Vale-Alimentação), por meio de lei municipal; 07) Incorporação ao Vale alimentação do prêmio de 120,00.

  • Vitória em Motuca: Vereadores aprovam aumento no tíquete e rejeitam reforma administrativa

    SISMAR e servidores lotaram a Câmara para acompanhar a votação; novo projeto pode ser apresentado novamente já no início de 2022 Por seis votos a dois, os vereadores de Motuca rejeitaram, na noite desta quarta-feira, 22, o projeto de mega reforma administrativa do prefeito Ricardo Fascineli (PTB), que alterava simplesmente toda a estrutura administrativa da Prefeitura e concedia 20% de reajuste para cargos comissionados, contra 5% para os servidores. (veja vídeo abaixo) Antes da rejeição, porém, os vereadores aprovaram separadamente o artigo que garantiu aumento do vale alimentação dos servidores de R$ 600 para R$ 700. O reajuste do tíquete foi de 16%, mas, ainda assim, ficou abaixo da inflação dos alimentos, que bateu os 21,4% desde o início da pandemia (IPCA). O SISMAR debateu o assunto com os vereadores ao longo das semanas e mobilizou dezenas de servidores para acompanhar a sessão da Câmara que decidiu sobre o projeto. A aprovação do reajuste do tíquete e a rejeição do restante do projeto de reforma administrativa foram uma vitória maiúscula dos servidores. Com a rejeição, o prefeito poderá enviar outro projeto de reforma administrativa já a partir do começo de 2022. O Sindicato recomenda muita atenção de todos. Qualquer projeto dessa natureza precisa necessariamente ser debatido com os servidores. O SISMAR está à disposição dos servidores e do prefeito Ricardo para intermediar este debate. Vídeo: Servidores comemoram rejeição da mega reforma administrativa de Motuca O vídeo completo da sessão pode ser visto aqui:

  • Reforma Administrativa de Motuca sem debate, não!

    Prefeito Ricardo, reforma deste porte precisa debate amplo e transparente com todos os envolvidos. Os servidores municipais de Motuca não aceitarão 5% de reajuste (metade da inflação) depois de 2 anos de congelamento de salários, enquanto os cargos de confiança terão, com a aprovação do Projeto de Lei do Prefeito, 4 vezes mais de ganho nos seus vencimentos (20%). Pedimos mais tempo para a construção conjunta de um projeto robusto, claro e consequente, que melhore a qualidade do serviço público sem implicar perdas para quem quer que seja ou futuras disputas judiciais.

  • Prefeitura de Araraquara ignorou 67 casos de contaminação por Covid-19 no local de trabalho

    Nem médicos e enfermeiros puderam registrar seus casos como acidente de trabalho; MPT aciona Justiça e pede indenização para os prejudicados A Prefeitura de Araraquara vai responder na Justiça por ter recusado a abertura de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) para servidores contaminados pela Covid-19 em seus locais de trabalho durante toda a pandemia. A CAT é o documento necessário para garantir os direitos trabalhistas dos adoecidos. Desde o início da pandemia, o SISMAR orienta que servidores contaminados pela Covid-19 devem exigir a abertura de CAT, justamente para poderem garantir seus direitos trabalhistas caso fique comprovada a relação entre o adoecimento e suas atividades profissionais. Diante de tantas recusas por parte da Prefeitura, o Sindicato denunciou o caso ao Ministério Público do Trabalho (MPT), que realizou apuração detalhada e, agora, move ação civil pública contra a Prefeitura. Segundo apurado pelo MPT, em pelo menos 67 casos a Prefeitura decidiu deliberadamente não emitir a CAT, impedindo que os servidores pudessem se afastar por acidente de trabalho, mesmo com recomendação expressa do Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest). O afastamento por acidente de trabalho dá direito a uma série de benefícios que outros tipos de afastamentos não garantem. Em outras palavras, o MPT identificou que a Prefeitura prejudicou propositalmente 67 servidores, ao negar a emissão da CAT. “Inegável que o descumprimento da obrigação legal ocorre de forma deliberada, eis que o Município revela ter ciência, em suas respostas, de qual conduta é apropriada”, revela documento inicial da ação movida pelo MPT. Ainda de acordo com o MPT, o Município não realizou a emissão da CAT sequer em favor dos trabalhadores que se contaminaram enquanto trabalhavam na unidade de saúde especializada no atendimento de casos suspeitos e confirmados de adoecimento por Covid-19 (a UPA da Vila Xavier). “Nem mesmo para enfermeiros e médicos nessas condições o Município emitiu a CAT, inobstante ser apenas óbvia a existência de, no mínimo, suspeita da contaminação relacionada ao ambiente e atividade laboral”, explica o procurador do Trabalho Rafael de Araújo Gomes, no mesmo documento inicial da ação. O Cerest apresentou ao MPT diversos ofícios emitidos durante a pandemia, listando casos específicos de servidores que tiveram identificada a relação entre a contaminação e a atividade profissional. Mesmo nestes casos, a Prefeitura não abriu CAT. “Não foi emitida CAT nem mesmo com relação à Secretária Municipal da Saúde, Eliana Honain, um dos nomes citados pelo CEREST, funcionária de carreira da Prefeitura, inobstante o próprio sítio da Prefeitura na internet, ao noticiar seu adoecimento, informe que: ‘Eliana realiza frequentemente o exame para Covid-19 em virtude da sua exposição diária ao risco, em visitas às unidades de saúde, Polo de Atendimento e Hospitais’. É sem sentido que um caso em que o próprio Município reconhece a ‘exposição diária ao risco’ não seja considerado de adoecimento laboral no mínimo sob a forma de suspeita”, lamenta o procurador. O MPT pede indenização para os 67 servidores cuja abertura da CAT foi exigida pelo Cerest e negada pela Prefeitura. O órgão também pede que a Prefeitura seja condenada a emitir CAT em casos de confirmação ou suspeita da ocorrência de doença relacionada ao trabalho (sob pena de multa diária de R$ 1 mil por trabalhador atingido).

  • Campanha de sindicalização SISMAR - A hora é de união da classe trabalhadora

    Sindicato lança campanha para unir servidores em defesa da categoria neste momento político altamente desfavorável para toda a classe trabalhadora Os trabalhadores brasileiros vivem seus piores momentos em décadas. Estamos sendo atacados pelos governos, que estão a serviço do interesse particular de políticos e do poder econômico internacional. Estes poderosos locais e globais querem ter ainda mais lucro em cima de tudo que é produzido no Brasil, desde o petróleo até a Educação, passando pela geração de energia e pela Saúde pública. Eles querem fazer do Brasil um país de mão de obra barata, salários miseráveis, nenhum direito trabalhista e serviço público privatizado, porque isso gera muito lucro para milionários e bilionários. Eles não se incomodam com a fome e com a miséria do nosso povo, da nossa vizinhança, dos nossos irmãos. Eles, na verdade, preferem assim. Querem mesmo nos ver humilhados, trabalhando por qualquer trocado. Só que estas condições não nos interessam nem um pouco. Interessam só para eles. E se nós, que estamos sendo atacados, não oferecermos resistência a isso tudo, seremos engolidos vivos. Essa onda destruidora precisa ser parada antes que não nos sobre mais nada pelo que lutar. E os únicos que vão defender nossos interesses nessa história toda somos nós mesmos. Ninguém vai fazer isso por nós. A organização da classe trabalhadora é decisiva para este enfrentamento, pois o lado de lá está vindo com toda sede ao pote. E eles têm sede do nosso suor, das nossas lágrimas e do nosso sangue. Por isso tudo, para fortalecer a defesa dos interesses dos trabalhadores neste momento político altamente desfavorável, o SISMAR lança a campanha de sindicalização “A hora é de união da classe trabalhadora”. O objetivo da campanha é reunir cada vez mais servidores conscientes em torno da mesma causa, o fortalecimento da categoria e a defesa dos nossos direitos enquanto trabalhadores do serviço público. Sindicalize-se: www.sismar.org/euquero

  • Prefeitura mantém aulas em prédio com infiltração e parcialmente destelhado

    Alunos convivem com mofo nas salas de aula e o laboratório de ciências está alagado; servidores relatam descaso da Secretaria de Educação, que sabe do problema há mais de uma década Parte do telhado desabado desde o dia 12, laboratório de ciências alagado, laboratório de informática e biblioteca com infiltração, goteiras, diversas salas de aula com mofo no teto e banheiros precários: nestas condições, a Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Ruth Cardoso, em Araraquara, segue recebendo alunos para aulas presenciais obrigatórias. O problema de infiltração na escola é conhecido há pelo menos uma década e nunca foi devidamente resolvido pela Prefeitura, de acordo com relato de servidores mais antigos da unidade. A infiltração da água da chuva nas paredes deixa o local úmido e mofo se cria na superfície. Várias salas de aula, a biblioteca, os laboratórios de ciência e informática e até a sala da direção, têm mofo nas paredes e no teto. O mofo, com o qual alunos e servidores convivem diariamente, tem potencial de causar alergias e infecções para quem respira seus esporos. Só que a situação na Emef Ruth Cardoso, que já era ruim, piorou de vez no dia 12 de novembro, com o desabamento de parte do telhado da escola e o consequente rompimento da tubulação de uma caixa d’água exatamente sobre o laboratório de ciências. Sem manutenção adequada por tanto tempo, a queda do telhado poderia ter se tornado uma tragédia. Depois de quase 3 semanas, o telhado da unidade ainda está quebrado, coberto provisoriamente com um plástico preto que não resistiu à primeira chuva. A água da chuva acumula-se nas lages sobre a biblioteca e os laboratórios, causando mais pontos de umidade nas paredes e possivelmente comprometendo parte do prédio. Mesmo com estas condições perigosas e inadequadas, além de banheiros interditados, sem papel e sem tampa nos vasos, e com hidrantes visivelmente irregulares, a Prefeitura mantém as aulas presenciais obrigatórias na unidade, colocando alunos e servidores em risco. A Prefeitura deve alegar que sabe dos problemas e que já está providenciando a solução. Porém, como já explicado, a infiltração na unidade já ocorre há vários anos, desde o governo Barbieri, e até agora não foi realizada reforma definitiva no local. Será que vão esperar mais alguma emenda parlamentar ou o teto de alguma sala cair na cabeça dos alunos? Será que a Prefeitura só faz manutenção dos prédios públicos municipais se for aprovada no Orçamento Participativo? A situação da EMEF Ruth Cardoso será denunciada pelo SISMAR à Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), para o Ministério Público do Trabalho (MPT) e para o Ministério Público Estadual (MP-SP), para fiscalização das condições da unidade e avaliação dos riscos para os alunos e trabalhadores. Biblioteca com mofo e goteiras Azulejos quebrados nas paredes de fora das salas Mofo dentro das salas de aulas e laboratórios Hidrantes irregulares Paredes descascando devido à umidade Laboratório de ciências alagado Proteção de plástico no telhado quebrado não durou uma chuva Banheiro sem papel, sem botão da descarga e com vaso sem assento Telhado parcialmente desabado Madeiramento do telhado aparentemente apodrecido Mofo no teto dos corredores Mofo na sala da diretoria

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