SISMAR
Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região
FARMÁCIA DO SERVIDOR
2ª a 6ª-feira: 8h - 18h
sábados: 8h - 12h
3335-1024
2500-0350
de 2ª a 6ª-feira, das 8h30 às 17h30
3335-9909 3335-1983 3357-1983
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- Servidores sindicalizados: confiram seus holerites e procurem o SISMAR
Devido a um problema técnico no sistema de cobrança do Sindicato, alguns servidores terão descontos indevidos ou ausência de desconto das mensalidades, planos de saúde, farmácia e demais convênios ; pedimos a todos que confiram seus holerites e entrem em contato com o SISMAR em caso de erro ou dúvida, para correção Uma falha técnica no sistema de controle e cobrança do SISMAR gerou alguns erros de cobrança das mensalidades e dos convênios do Sindicato no holerite de vários servidores. O Sindicato orienta a todos os servidores municipais sindicalizados que, obrigatoriamente, verifiquem seus holerites. Em caso de falta de cobrança ou de cobranças indevidas, por favor, entrem em contato com o Sindicato pelos telefones 3335-1983 ou 3357-1983. Esta é uma medida obrigatória para todos os sindicalizados. Todos devem conferir o holerite e procurar o SISMAR em caso de dúvida ou problema. O não pagamento poderá gerar débitos e os débitos podem acarretar até mesmo a perda do plano de saúde. Portanto, verifiquem seus holerites e procurem o Sindicato.
- Servidores de Américo Brasiliense aprovam fim da greve e retomada das negociações
Após oito dias de movimento grevista, os Servidores Municipais de Américo Brasiliense, reunidos em assembleia na noite desta quinta-feira, 5, aprovaram o fim da greve e a retomada das negociações da data-base com a Prefeitura. Na mesa de negociação, insistiremos que nenhum servidor de Américo Brasiliense tenha salário base menor do que o salário mínimo, que o vale-alimentação precisa ser suficiente para, pelo menos, uma cesta básica, que hoje está em R$ 909 (calculada pelo Dieese) e que sejam suspensas novas nomeações de cargos comissionados ou de confiança e a suspensão da criação de novos cargos. Em audiência de conciliação com o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) realizada na tarde de hoje, a Prefeitura se comprometeu com a reabertura da mesa de negociação. Também foi acordado na audiência, e aceito pela categoria na assembleia, que os servidores grevistas irão repor os dias parados, para que não haja desconto. As atividades voltam ao normal em todas as unidades municipais já nesta sexta-feira.
- A quem interessa enfraquecer o sindicato?
Enquanto vereadores e vozes dissonantes atacam nossa luta, a resposta é clara: só patrões e maus políticos ganham com um SISMAR enfraquecido. Nós, da diretoria do SISMAR, fazemos questão de deixar muito claro que estaremos sempre abertos às críticas construtivas e propositivas dos servidores, mas, do mesmo modo, somos absolutamente convictos de que é na nossa unidade, no respaldo e participação efetiva da categoria nas ações e atividades promovidas pelo Sindicato que reside a sua força. Em resumo, o sindicato precisa ser fortalecido. Por isso, é com profunda indignação que vemos circular, nos corredores das prefeituras, nos plenários das Câmaras e até mesmo entre algumas vozes que deveriam estar do nosso lado, discursos levianos contra o nosso Sindicato. Acusam a diretoria, ora de ser agressiva demais, ora de ser passiva demais, questionam nossos métodos, nossa combatividade, nossa própria razão de existir. Mas a pergunta que realmente ecoa, e que esses críticos covardes não ousam fazer em voz alta, é: a quem realmente interessa um sindicato de joelhos, silenciado e enfraquecido? A quem serve essa tentativa de desmoralizar mais de 35 anos de história e resistência? Esquecem-se, ou fingem esquecer, que cada direito conquistado, cada avanço salarial, cada condição digna de trabalho que hoje temos, não veio de presente de nenhum prefeito ou vereador, mas foi fruto de muita mobilização, de greves, de enfrentamento direto e de sofrimento, porque lutar por direitos não é fácil. O SISMAR não nasceu para agradar prefeitos ou vereadores de ocasião, nasceu da necessidade de defender o servidor municipal contra o arbítrio e a exploração. Nossa história é escrita com perseverança, persistência, suor e lágrimas, nas ruas, nas assembleias, nas mesas de negociação onde nunca baixamos a cabeça. Criticar nossa postura de luta é cuspir na própria história de conquistas da nossa categoria. Então, respondamos sem rodeios: enfraquecer o SISMAR interessa aos maus gestores, àqueles que sonham em retirar direitos, achatar salários, precarizar o serviço público e entregar nosso patrimônio. Interessa aos políticos que servem a interesses privados, que veem no servidor organizado um obstáculo aos seus projetos de desmonte. E, tristemente, parece interessar a alguns poucos trabalhadores que, por ingenuidade ou por servirem a outros senhores, repetem o discurso patronal e viram as costas para a própria classe. Não se enganem, servidores! Esses ataques, venham de vereadores buscando holofotes fáceis ou de vozes isoladas dentro da nossa própria base, têm um objetivo único: dividir para conquistar. Querem nos enfraquecer para impor retrocessos, para calar nossa voz coletiva. A força do SISMAR reside na nossa unidade, na nossa capacidade de mobilização e na nossa coragem de lutar. Render-se às críticas é abrir mão do nosso maior instrumento de defesa. Portanto, que fique claro: o SISMAR seguirá firme em seu propósito, combativo como sempre, intransigente na defesa dos direitos dos servidores municipais de Araraquara e região. Não nos intimidaremos com ataques mesquinhos ou críticas infundadas. Nossa resposta será mais luta, mais organização e mais unidade. Enfraquecer o SISMAR interessa a todos aqueles que lucram com a nossa derrota. E nós não vamos permitir que vençam.
- Orientação do SISMAR: 70% dos Servidores de Américo tem que permanecer em serviço
Prefeitura conseguiu liminar na Justiça; nenhuma unidade pode ter menos de 70% em serviço, sob pena de multa para o Sindicato Como já era previsto, a Prefeitura de Américo Brasiliense conseguiu liminar do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) contra a greve dos Servidores Municipais para determinar que 70% de toda a categoria permaneça em serviço. Ou seja, durante a greve, cada unidade terá que manter 70% dos servidores em serviço, sob pena de multa de R$ 20 mil por dia para o Sindicato, em caso de descumprimento. Além disso, o descumprimento da liminar pode acarretar abusividade da greve e prejuízo para os servidores. A greve vai continuar, mas o controle de quem participa será rígido. Cada unidade precisa se organizar para que somente 30%, no máximo, estejam em greve no mesmo dia. É possível fazer rodízio (em um dia, determinados servidores da unidade vão para a greve. No outro dia, outro grupo da mesma unidade pode parar. Mas sempre mantendo 70% trabalhando por dia). É importante manter o serviço da unidade funcionando, com os 70% que estarão em serviço. Os serviços de limpeza precisam funcionar em todas as unidades. A regra vale para todos os setores da Prefeitura. Unidades com somente 3 servidores, nenhum pode parar. Unidades com 4, 5 ou 6 servidores, somente um pode entrar em greve, por dia. Unidades com 7, 8 ou 9 servidores, somente 2 podem parar, por dia. Unidades que têm entre 10 e 13 servidores, somente 3 podem parar, por dia. Unidades que têm entre 14 e 16 servidores, somente 4 podem parar, por dia. Lembrando que não estamos lutando por luxo. A pauta da greve é: que nenhum servidor de Américo Brasiliense tenha salário base menor que o salário mínimo vale-alimentação de R$ 900 suspensão de nomeações e de criação de cargos comissionados ou de confiança
- Lapena mentiu. Quem pediu a inconstitucionalidade do abono foi ele, pessoalmente
Na frente dos Servidores, se fez de santo, dizendo que queria incorporar o abono pecuniário no salário, pelas costas, ele mesmo entrou com ação pedindo a inconstitucionalidade O prefeito de Araraquara, Dr. Lapena (PL) enganou os Servidores Municipais e toda a população da cidade durante a greve do funcionalismo da semana passada. Para a imprensa e para a categoria, ele dizia que queria incorporar o Abono Pecuniários aos salários, mas que o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) não permitia. Ao mesmo tempo, enquanto os Servidores estavam em greve exigindo negociação, na quinta-feira, dia 22, Lapena estava movendo uma Ação Direta de Inconstitucionalidade pedindo, ele mesmo, para a Justiça que considere o Abono Inconstitucional . Sim, o próprio prefeito moveu a ação para derrubar uma lei municipal que beneficiava mais de 7 mil servidores. E conseguiu. Em três dias úteis, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) concedeu liminar suspendendo os efeitos da lei que instituiu o abono pecuniário. Até mesmo os argumentos do Ministério Público, que até então era “acusado” pelo prefeito de proibir a incorporação do abono aos salários, foram utilizados por ele para pedir a derrubada da lei. Com esse documento, cai por terra o papel de prefeito bonzinho preocupado com os Servidores e vem à tona, mais claro que a luz do Sol, a verdade: articulava pelas costas dos Servidores para arrancar o abono e reduzir os vencimentos. Tudo em nome do dinheiro. Sabe quem mais assinou o documento e que estava na mesa tanto no dia da inadequada coletiva de imprensa quanto no dia da negociação escondendo a ação de inconstitucionalidade da categoria? O Procurador Geral José Eduardo Melhem, que já era procurador quando a lei do abono pecuniário foi criada no governo Edinho, e jamais se manifestou pela inconstitucionalidade dela anteriormente. O SISMAR vai tomar as medidas cabíveis e possíveis para fazer a defesa da manutenção do abono.
- Servidores Municipais de Américo Brasiliense entram em greve a partir do dia 29
Com perdas salariais superiores a 20% nos últimos 10 anos, categoria quer valorização; Receita da Prefeitura subiu 5% e Despesa com pessoal caiu 1,7% entre abril de 2024 e abril de 2025 A Prefeitura de Américo Brasiliense, entre abril de 2024 e abril de 2025 ampliou suas receitas em mais de 5%, enquanto as despesas com pessoal, no mesmo período, tiveram redução de 1,7%, de acordo com o Relatório de Gestão Fiscal publicado pela própria Prefeitura no Portal da Transparência. Isso significa que a Prefeitura está colocando as contas em dia, mas para isso está cortando na carne dos Servidores Municipais. Entra ano, sai ano, o Município de Américo Brasiliense insiste em desvalorizar seus servidores, seja quem estiver na cadeira de Chefe do Executivo. Há pelo menos uma década, os Servidores amargam perdas salariais que se acumulam ao longo do tempo, destruindo o poder de compra dos salários. Atualmente, essa perda passa dos 20%. O piso salarial da Prefeitura chega a ser menor do que o salário mínimo, exigindo que a Prefeitura adeque a tabela de vencimentos todos os anos para não cometer ilegalidade. Não é possível que os Servidores tenham que pagar a conta da desorganização financeira da cidade. Depois de mais um ano recebendo somente o reajuste da inflação, mesmo com as despesas com pessoal dentro da margem limite imposta pela Lei de Responsabilidade Fiscal, os Servidores Municipais de Américo Brasiliense decidiram entrar em greve como forma de pressão para que a Administração olhe com prioridade para a questão salarial da categoria. A greve começa nesta quinta-feira, dia 29, caso o governo municipal não receba o Sindicato e a comissão de servidores para negociar de modo a atender pelo menos parcialmente as demandas do funcionalismo.
- Vitória da greve dos Servidores de Araraquara
Resultado ficou longe do ideal, mas prefeito Lapena, que estava irredutível, teve que ceder à pressão da categoria, receber Sindicato e servidores e negociar; assembleia lotada aprovou uma das propostas e negociações vão continuar Para quem esperava um governo diferente, que valorizasse os servidores, a primeira data-base do prefeito Lapena foi uma decepção. A categoria, que em boa parte deu seu voto de confiança para o novo prefeito, esperava pelo menos a manutenção do abono pecuniário, aumento real para compensar as perdas da pandemia e o fim dos descontos no tíquete. Só que o prefeito fez justamente o oposto: atacou a categoria, abaixou a cabeça para o Ministério Público, não recuperou nem 1% das perdas acumuladas desde a pandemia e impôs mais prejuízos. Lapena, que foi eleito com discurso de fazer diferente dos governos anteriores, abandonou a promessa de valorizar e respeitar o Servidor Municipal, e aplicou exatamente a mesma cartilha do governo Edinho: manter perdas salariais e dificultar as negociações. Sem mostrar os dados oficiais, o governo insistiu com a mesma conversa de seus antecessores de que a Prefeitura não tem dinheiro. Lapena também fez a mesma ameaça que a categoria ouve em toda data-base: “se dermos aumento maior vocês correm o risco de ter seus pagamentos atrasados por falta de dinheiro no caixa”. Por isso, logo na primeira data-base do seu governo, Lapena encarou uma greve dos Servidores Municipais de Araraquara e não resistiu. Ele não queria negociar, não queria mudar a proposta, não queria ceder. Pois, após quatro dias de greve, não só cedeu, como teve que receber Sindicato e a comissão de servidores, ouvir, negociar e mudar a proposta. Além disso, foi convencido, na mesa de negociação, a não descontar dos grevistas os dias parados, que serão repostos no prazo de 60 dias, de acordo com cronograma que será negociado com cada chefia. O resultado ficou longe do ideal que todos esperavam, mas seria muito pior se os Servidores não tivessem lutado bravamente. Em assembleia lotada em frente à Prefeitura na noite da última sexta-feira, 23, os Servidores Municipais de Araraquara aprovaram a seguinte proposta: Menor salário em Araraquara sobe para R$ 2,1 mil Reajuste de 5,53% (IPCA) para os demais salários Vale alimentação de R$ 1.050 (R$ 640 fixo e R$ 410 variável) Acréscimo de duas faltas abonadas em caráter experimental por 6 meses (se o absenteísmo não aumentar, as duas abonadas a mais ficam permanentes) Atestado de até 2 horas, uma vez por mês, não perde o bônus alimentação Alteração da tabela para manter os mesmos percentuais de subsídio do plano de saúde Também na mesa de negociação, que só ocorreu por causa da greve, Lapena aceitou seguir com as negociações sobre os demais itens da pauta de reivindicações e também para a construção de um novo PCCV ou reforma administrativa que contemple os anseios da categoria.
- Se não negociar, Araraquara vai parar!
Servidores exigem retorno do Governo Lapena para a mesa de negociação sobre o reajuste da categoria; caso não haja retomada do diálogo, a greve geral começa na terça-feira, dia 20 Mais de 1 mil servidores municipais de Araraquara, reunidos em assembleia na noite desta sexta-feira, 16, decidiram por unanimidade exigir que o governo Lapena retome das negociações da data-base 2025 da categoria. As negociações estavam em andamento, mas foram interrompidas unilateralmente pelo governo Lapena, que enviou para a Câmara Municipal o projeto de reajuste que foi rejeitado pela categoria, também em assembleia. Ficou decidido na assembleia que a categoria começa uma greve geral a partir de terça-feira, 20, somente caso não haja diálogo entre governo, Sindicato e comissão de servidores até segunda-feira. O projeto rejeitado concede 5,49% de reajuste com uma mão, mas com a outra retira o abono pecuniário do salário e coloca o valor no tíquete, o que é extremamente cruel, porque reduz os menores salários. O reajuste não repõe o valor que será reduzido com a perda do abono. E vale alimentação não paga boletos. No fim, pelo projeto do governo, quem já recebe pouco no holerite, vai receber menos ainda. A partir da decretação da greve na noite de hoje, a categoria entra em assembleia permanente. Na segunda-feira à noite, portanto, novamente em frente à Prefeitura, os servidores farão outra assembleia com concentração a partir das 18h para a preparação mais detalhada da greve , caso até lá o governo Lapena não tenha sinalizado a intenção de retomar as negociações.
- Greve dos Servidores Municipais continua nesta quinta-feira em Araraquara
Categoria luta contra a redução dos salários proposta pelo governo Lapena; mobilização vai forte para terceiro dia de paralisação exigindo que o prefeito abra diálogo com o Sindicato Em mais um dia de greve com a porta da Prefeitura de Araraquara lotada, na manhã de hoje, 21, os Servidores Municipais decidiram manter a paralisação dos serviços públicos nesta quinta-feira, 22, já que o governo insiste em não negociar com o Sindicato e com a categoria. Os Servidores farão novamente a concentração em frente ao Paço Municipal, a partir das 8 horas. Atos como passeata e panfletagem poderão ser realizados, de acordo com a vontade da categoria. O Sindicato convoca todos os servidores a aderirem à paralisação (com exceção da GCM, Trânsito, Urgência e Emergência e tratamento e distribuição de água). A greve é em defesa de todos, já que tem como objetivo impedir o retrocesso que o projeto apresentado pelo governo representa. Da maneira que está, o projeto reduz salários e o impacto é maior para os menores salários. O corte do abono pecuniário dos salários é linear, um valor fixo, igual para todos os servidores. Já o reajuste que o governo apresentou é em percentual, ou seja, aumenta mais os salários maiores. Em outras palavras, todos vão perder o mesmo valor, mas quem ganha mais terá reajuste maior. Já para quem ganha os menores salários, o reajuste não cobre sequer a perda do abono. Lembrando que os vereadores, incluindo todos que apoiam o governo, decidiram trancar a pauta do Legislativo em apoio às reivindicações dos Servidores. Até que o governo retire o projeto e sente para negociar com os servidores, nenhum projeto será votado. Ao contrário do que a Prefeitura divulgou para a imprensa, o movimento grevista aumentou de terça para quarta, com mais unidades e mais servidores aderindo à paralisação. A exigência da categoria é muito simples: que o governo retire o projeto que enviou para a Câmara e que volte a abrir diálogo para negociação. O Sindicato e a categoria querem voltar para a mesa de negociação para que, junto com o governo, seja possível chegar a uma proposta que não reduza os vencimentos de ninguém. Para isso, é preciso que o governo esteja disposto a encontrar alternativas. E não precisam ser alternativas que vão sangrar as contas da Prefeitura. Mas também não pode ser uma proposta que ande para trás.
- Greve dos Servidores Municipais continua nesta quarta-feira em Araraquara
Liminar do TJ-SP será cumprida, mas a paralisação continua e com muito mais força; por unanimidade, os vereadores aprovaram o trancamento da pauta até que o governo retire o projeto de reajuste já rejeitado É inacreditável, mas os Servidores Municipais de Araraquara precisarão entrar no segundo dia de greve geral da categoria porque o prefeito Lapena se recusa a voltar para a mesa de negociação sobre a data-base do funcionalismo. Depois de enviar a proposta, o governo simplesmente se recusa a conversar com o Sindicato, impondo um projeto criminoso e cruel que reduz os vencimentos dos servidores e quanto menor o salário maior a redução. A decisão de manter a greve na quarta-feira, 21, foi tomada pela categoria em assembleia em frente à Câmara Municipal no fim da tarde desta terça-feira, já sabendo pela imprensa que o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) havia concedido liminar ao governo determinando, em linhas gerais, que apenas 30% do funcionalismo pode estar em greve ao mesmo tempo e que haverá desconto dos dias parados. A questão é que isso não é novidade para os grevistas, que já entraram em greve sabendo que haveria esse desconto. E, de acordo com dados divulgados pelo próprio governo durante uma coletiva de imprensa no fim da tarde desta terça-feira, não há 30% de servidores em greve. Portanto, até o momento, a liminar está sendo rigorosamente cumprida, mesmo antes do Sindicato ser notificado oficialmente. A liminar não vai conseguir acabar com a greve. Os Servidores entenderam que o prejuízo da greve é pontual e o prejuízo desse projeto ser aprovado terá impacto para toda a vida trabalhista de cada um e depois também na aposentadoria, já que sobre o Abono Pecuniário incidem todos os encargos, incluindo FGTS, INSS, 13º, férias e outros. O projeto do governo Lapena é tão cruel, e a decisão do Prefeito de não negociar com o Sindicato e a comissão de servidores é tão equivocada, que até os vereadores mais extremos da base do governo na Câmara aprovaram, junto com toda a oposição, o trancamento da pauta do Legislativo. Não se vota mais nada, por decisão unânime dos vereadores, até que o governo retire o projeto da Câmara e sente para negociar com o Sindicato e com a comissão. Lapena enfrenta, agora, uma greve de Servidores e a paralisação dos trabalhos legislativos, ambos pelo mesmo motivo: a falta de diálogo do governo com o Sindicato e com os Servidores. E só ele tem como dar fim a essa situação: basta sentar com o Sindicato e com a comissão de servidores na mesa de negociação. Simples assim. Lembrando que negociação pressupõe que ambas as partes precisam ceder, para que cheguem a um consenso. Não precisa ser em um único encontro, não precisa ser 8 ou 80, mas precisa ser debatido com calma, transparência e disposição em dialogar. O SISMAR está à disposição e aguardando o convite para conversar com o governo. Enquanto isso, é greve. E pauta trancada no Legislativo. Vale a pena explicar aqui, já que o governo desinforma na coletiva de imprensa: a greve não é porque o projeto é ruim, ou porque não incorpora o abono ao salário. Esses foram os motivos da categoria para rejeitar a proposta na assembleia realizada na Sede de Campo. Projeto ruim muda-se, ajusta-se, adequa-se. Os Servidores decidiram entrar em greve foi porque o governo não aceita ouvir a decisão da categoria, se recusa a sentar com o Sindicato para ouvir que não aceitamos a proposta e queremos negociar. Outro ponto importante a esclarecer é sobre as finanças da Prefeitura. O argumento do governo é que a proposta está no limite do possível, porque “as finanças estão arrebentadas”, “pegamos uma cidade falida”. Porém, até esta terça-feira, 19, o Portal da Transparência da Prefeitura ainda não trazia relatórios do primeiro quadrimestre, que permitiriam avaliar se essas alegações são verdadeiras. Por enquanto, sem os números, não acreditamos.
- Assembleia Geral - dia 16/05
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