SISMAR
Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região
FARMÁCIA DO SERVIDOR
2ª a 6ª-feira: 8h - 18h
sábados: 8h - 12h
3335-1024
2500-0350
de 2ª a 6ª-feira, das 8h30 às 17h30
3335-9909 3335-1983 3357-1983
Resultados da busca
535 resultados encontrados com uma busca vazia
- Servidores de Nova Europa aprovam proposta da data-base com muitas conquistas
Projeto ainda precisa ser votado na Câmara Municipal; cada servidor precisa conversar e cobrar seu vereador para aprovação o mais rápido possível Os servidores municipais de Nova Europa aprovaram na última segunda-feira, dia 5, a proposta da Prefeitura sobre a data-base 2019. Clique e veja projeto completo. O projeto assinado pelo prefeito Luiz Carlos dos Santos (PTB) traz várias conquistas para a categoria, como: - licença humanitária remunerada de até 90 dias, - auxílio saúde de R$ 100 para todos os servidores, - regulamentação de ausências que não trarão prejuízo, - regulamentação de doenças profiláticas (também não trazem prejuízo), - horário para amamentação, - possibilidade de venda de um terço das férias, - auxílio funeral - evolução funcional Além disso, o projeto garante a correção da inflação retroativo a maio (mais 1,19% desde maio, para somar com os 3,75% já concedidos). Junto com as conquistas da data-base, a Prefeitura também incluiu uma mini reforma administrativa no projeto. Esta reforma coloca limites para a nomeação de cargos comissionados, por exemplo, exigindo experiência, nível de escolaridade e tempo de serviço como critérios para nomeações. O Sindicato concorda com os termos da reforma, por entender que ela trazer mais qualidade e transparência para o serviço público da cidade. Entretanto, para garantir todas essas conquistas, o projeto ainda precisa ser aprovado na Câmara Municipal antes de outubro. E isso depende de cada vereador. Portanto, a dedicação de cada servidor vai ser extremamente importante nesse momento. Cada um de nós precisa conversar com os colegas e com os vereadores (todos) sobre a importância desse projeto para os servidores e para a cidade. Essas conquistas que estão no projeto são muito importantes para cada um dos servidores. Então, não podemos deixar que esse assunto seja tratado como disputa partidária. Os vereadores têm o dever de olhar e zelar pelo bem público e não para seus umbigos ou interesses políticos. A população está atenta. A assembleia decidiu também realizar uma reunião com o prefeito para que seja acordado em ata o compromisso da continuidade da reforma administrativa e suas referências, com participação do Sindicato e de servidores. O SISMAR vai acompanhar de perto o encaminhamento do projeto. Se houver necessidade, o Sindicato convocará nova assembleia dos servidores.
- Nove em cada dez merendeiras da Prefeitura de Araraquara podem estar doentes
Levantamento feito pelo Cerest, Sesmt e Sismar aponta ainda que metade delas relata sintomas de doenças mentais Dor e sofrimento. Esta é a realidade já conhecida das merendeiras da Prefeitura de Araraquara, que agora se comprova com números oficiais, com base científica. E o salário delas está entre os mais baixos do serviço público municipal. Mais de 90% das merendeiras das escolas e creches municipais de Araraquara sente algum tipo de dor ou incômodo forte. Um grupo de trabalho, com profissionais do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt) e dirigentes do SISMAR, aplicou dois questionários (com validade científica) entre as 331 agentes sociais de serviços públicos que atuam nas unidades de Educação da rede municipal. Pelas respostas dos 218 questionários devolvidos até o momento, 204 merendeiras apresentam quadro sugestivo de doenças osteomusculares. Ou seja, 93,6% das merendeiras sente ou sentiu recentemente algum tipo de dor ou incômodo forte ao simplesmente exercer suas funções diariamente. Pela pesquisa, o grupo de trabalho identificou também que 46,8% das merendeiras relata problemas indicativos de doença mental. Traduzindo: quase metade das merendeiras das escolas e creches de Araraquara sente ou sentiu recentemente algum tipo de sofrimento em decorrência do trabalho. Como se vê, não é por acaso o alto índice de afastamento entre as merendeiras. Segundo informações da Secretaria Municipal da Educação (SME) de Araraquara, aproximadamente 30% das merendeiras está afastada do trabalho atualmente por doença. A maior parte dos afastamentos, ainda de acordo com a SME, é por problemas mentais. Em andamento Todas as merendeiras cujas respostas dos questionários sugerem adoecimento estão sendo avaliadas individualmente pelo Cerest e encaminhadas também ao Sesmt. O resultado geral desta avaliação será divulgado assim que forem entrevistadas todas as merendeiras. O Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE) acompanham de perto todo o trabalho do grupo. O MPT tem interesse especial, pois já apura as condições de trabalho das merendeiras em um Inquérito Civil. Trabalho pesado As condições de trabalho das merendeiras são as grandes responsáveis por tanta dor e sofrimento. Carga de trabalho intensa, jornada longa sem pausas, descumprimento de várias normas e portarias de saúde e segurança do trabalhador por parte da Prefeitura, excesso de atribuições (como limpar coifas, onde existem) e número insuficiente de profissionais nas cozinhas: tudo isso, de acordo com relatório preliminar do grupo de trabalho, favorece o adoecimento de profissionais, aumentando o absenteísmo e agravando ainda mais a baixa disponibilidade de recursos humanos para as atividades diárias. Providências O trabalho de pesquisa e levantamento detalhado de todas as unidades ainda está em andamento. Porém, a Prefeitura já sinalizou que tomará algumas providências imediatas para redução dos riscos, como retirar das merendeiras as atribuições de limpeza de chão e de equipamentos pesados. Mesmo com o estudo ainda em andamento, já é possível determinar que serão necessárias mudanças estruturais, como a instalação de coifas e mudança da altura e da localização de pias, bancadas e fogões. A Secretaria Municipal da Educação tem interesse de que sejam priorizadas as unidades em reforma e com projeto de reforma em andamento, para evitar trabalho dobrado (reformar e depois quebrar para adequar). Participação O SISMAR tem acompanhado as vistorias e conversado com as merendeiras nos locais de trabalho. Porém, o Sindicato entende que elas devem participar de todo o processo que está sendo desenvolvido. Então, para as próximas reuniões do grupo de trabalho, a pedido do SISMAR, as merendeiras serão convidadas a participar, para que seu ponto de vista seja levado em conta.
- Relatório da Prefeitura de Araraquara recomenda jornada de seis horas diárias para merendeiras
O documento assinado por diversos profissionais aponta irregularidades nas cozinhas das unidades escolares e sugere dez medidas para minimizar os riscos no ambiente de trabalho e reduzir o adoecimento das profissionais A redução da jornada de trabalho das merendeiras municipais de Araraquara de 8h para 6h diárias é uma entre as dez medidas sugeridas por profissionais em saúde e segurança do trabalhador da própria Prefeitura para minimizar os riscos no ambiente de trabalho e reduzir o adoecimento de profissionais. O relatório preliminar do grupo criado pela Prefeitura para promoção da saúde das merendeiras, produzido em julho deste ano após vistoria em 11 creches e uma EMEF municipais de Araraquara, é taxativo em relação à causa de tanto afastamento entre merendeiras: “a intensa carga de trabalho, inerente à atividade, somada ao cenário descrito favorece o adoecimento de profissionais, aumentando o absenteísmo e agravando ainda mais a baixa disponibilidade de recursos humanos para as atividades diárias." O tal “cenário descrito” consta também do relatório preliminar: descumprimento de várias normas e portarias de saúde e segurança do trabalhador, excesso de atribuições (como limpar coifas, onde existem) e número insuficiente de profissionais nas cozinhas. Há anos, o SISMAR coloca a redução da jornada das merendeiras e de todos os servidores na pauta de reivindicações da data-base, mas a Prefeitura nunca atendeu o pleito por completo. Agora, é um relatório feito por profissionais da própria Prefeitura que aponta a redução como medida adequada para reduzir riscos no ambiente de trabalho. Esperamos que o governo municipal valorize seus profissionais e providencie as medidas recomendadas para garantir a segurança de cada merendeira. Em 2016, representantes do governo Barbieri reconheceram em audiência na GRTE que mais de 30% das merendeiras estavam afastadas ao mesmo tempo. Transparência O SISMAR vai solicitar que a Prefeitura informe qual o percentual de merendeiras afastadas hoje e os motivos, quantas já se afastaram algum dia e quantas estão em atividade. Sem os números, a sensação, conversando com as merendeiras, é que todas ou quase todas têm ou já tiveram problema com poucos anos de atividade. Muitas já passaram por cirurgia em função da atividade que exercem. Outras medidas O relatório recomenda ainda outras nove medidas para garantir a saúde das merendeiras. Veja relatório completo aqui. 1- Equacionar questões sanitárias 2- Adequar número de merendeiras 3- Mudar rotina para reduzir riscos ergonômicos, incluindo pausas dentro da jornada 4- Providenciar ou atualizar o Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais (PPRA) 5- Cumprir o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional 6- Exclusão das atividades de limpeza do ambiente e dos grandes equipamentos e atividades de controle da despensa 7- Adequar mobiliário 8- Adequar instalações físicas (pias, bancadas, boquetas) 9- Prover equipamentos adequados Detalhes Este relatório foi elaborado em parceria entre SISMAR, Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt) e Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), como parte de um trabalho conjunto para melhorar as condições de trabalho para preservar a saúde das merendeiras (leia mais sobre isso) e assinado por técnico, fisioterapeuta, enfermeira do trabalho e pela gestora do Cerest, por dirigentes do SISMAR e, com ressalvas, por técnico, assistente social, psiquiatra e pelo gestor do Semt. Após vistoria em 11 CER’s e uma EMEF, o grupo fez um detalhado relatório no qual apontam o descumprimento de pelo menos seis Normas Regulamentadoras do extinto Ministério do Trabalho e Emprego, hoje Ministério da Economia, e de uma portaria da Vigilância Sanitária. Problemas técnicos que afetam diretamente a saúde e a segurança das merendeiras. Não há auto de vistoria do corpo de bombeiros em nenhuma unidade, por exemplo. O relatório também aponta fatores de risco ergonômicos (de postura) e biomecânicos (de movimentos) relacionados ao perfil das atividades das merendeiras e ao menos 18 potenciais doenças ocupacionais relacionadas ao cargo. As merendeiras são, de longe, o grupo de servidores que mais adoece em função do serviço. Solução Desde 2017, o SISMAR está empenhado para resolver este problema das merendeiras. O Sindicato chegou a buscar uma parceria com o Laboratório de Ergonomia, Simulação e Projeto de Situações Produtivas (PSPLab), da Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), sob orientação do Professor Doutor João Camarotto, mas a Prefeitura recusou-se a pagar aproximadamente R$80 mil pelo projeto e o acordo não avançou. O SISMAR continuou pressionando e, com apoio da GRTE, foi criado, em abril deste ano, um grupo de trabalho com participação do Sesmt, Cerest e Sindicato para verificar a situação de cada cozinha municipal e elaborar um estudo técnico para identificar os problemas e propor soluções. Esperamos que providências sejam tomadas o mais rápido possível pela Prefeitura para evitar mais adoecimentos e afastamentos. O SISMAR segue acompanhando as vistorias nas unidades até a conclusão dos estudos.
- TRT dá 4 meses para Prefeitura providenciar vistoria dos Bombeiros em escolas e creches municipais
Município foi condenado em 2017 por deixar servidores e crianças em risco, recorreu e perdeu; na última sexta-feira, Tribunal Regional do Trabalho manteve a condenação contra a Prefeitura e deu, definitivamente, 120 dias para regularização de todas as unidades A Prefeitura de Araraquara tem, pela última vez, prazo de 120 dias para providenciar auto de vistoria do corpo de bombeiros (AVCB) em todas as escolas e creches municipais. Sim, elas não têm. A determinação é do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-15). O Tribunal entende que a falta do AVCB traz elevado risco à saúde e à vida de 2,6 mil servidores e 21 mil alunos das escolas da rede municipal. Em acórdão publicado na última sexta-feira, dia 2, a sexta turma do Tribunal negou recurso da Prefeitura no caso e manteve a condenação da 2ª Vara do Trabalho de Araraquara, que determinou a obtenção do AVCB para todas as escolas e creches. Agora, a Prefeitura tem prazo de 60 dias para a finalização de “laudo minucioso especificando todas as providências necessárias para obtenção do AVCB”, incluindo cronograma de execução das obras e melhorias necessárias e deve cumprir tal cronograma em 120 dias. Pelo menos desde 2017, nenhuma escola ou creche municipal de Araraquara têm Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, conforme reconheceu a própria Prefeitura em audiência em janeiro daquele ano e em relatório conjunto (Sesmt, Cerest e SISMAR) emitido no mês passado. Em 2019, pelo menos dois casos de incêndios em escolas foram registrados no Brasil (em Porto Seguro - BA e em Plácido de Castro - AC). Descaso com a vida Com a primeira condenação, em 2017, mesmo recorrendo dos prazos e multas, era de se esperar que a Prefeitura tomasse providências para proteger seus servidores e os alunos. Porém, no último dia 16 de julho, a própria Prefeitura emitiu um relatório reconhecendo que nenhuma unidade de educação municipal de Araraquara possui o AVCB. E nem poderia. Este relatório foi elaborado em parceria entre SISMAR, Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt) e Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), como parte de um trabalho conjunto para melhorar as condições de trabalho das merendeiras (leia mais sobre isso) e assinado por técnico, fisioterapeuta, enfermeira do trabalho e pela gestora do Cerest, por dirigentes do SISMAR e, com ressalvas, por técnico, assistente social, psiquiatra e pelo gestor do Semt. Após vistoria em 11 CER’s e uma EMEF, além da falta do AVCB, este grupo de trabalho identificou outras falhas graves nas medidas de proteção a incêndios, listados no relatório: Hidrantes sem mangueira Falta de sinalização dos inflamáveis Falta de treinamento de brigadistas Mau uso dos suportes de hidrantes e hidrantes (utilizados para endurar casacos, guarda-chuvas e outros) O desembargador do TRT Joao Batista Martins Cesar, relator do processo, escreveu no acórdão: “O fato de a parte requerida estar descumprindo normas de segurança e saúde do trabalho consiste em atitude contrária à preservação da higidez física e mental dos trabalhadores e dos próprios alunos das escolas municipais, chegando ao ponto de colocar em sério risco a integridade física e a vida daqueles.” O processo no qual a Prefeitura foi condenada diz respeito apenas às unidades escolares, mas elas não são as únicas sem o auto de vistoria do Corpo de Bombeiros. Poucas, ou talvez nenhuma unidade municipal em Araraquara tenha o documento. Não aceitamos descaso com a vida. O SISMAR vai fiscalizar e acompanhar de perto o cumprimento desta determinação da Justiça, mas vai cobrar da Prefeitura que providencie o AVCB para todas as unidades municipais, já que nenhum servidor pode trabalhar sem condições mínimas de segurança.
- Cozinhas de escolas e creches em Araraquara são alvo de investigação do Ministério Público do Trabal
Problemas nas unidades afetam seriamente as merendeiras; Prefeitura já foi multada, mas problemas continuam O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Araraquara abriu um Inquérito Civil no último dia 22 de julho para apurar denúncia de más condições de trabalho nas cozinhas das escolas e creches municipais. Um laudo elaborado pela própria Prefeitura em junho, após vistoria em 11 cozinhas de CERs e uma de EMEF, reconhece os problemas. O estudo concluiu que a intensa carga de trabalho e as más condições de trabalho verificadas “favorecem o adoecimento dos profissionais, aumentando o absenteísmo e agravando ainda mais a baixa disponibilidade de recursos humanos para as atividades diárias”. As vistorias que deram origem ao laudo foram realizadas por equipes do Cerest, Sesmt e acompanhadas pelo Sindicato. O relatório completo foi encaminhado ao MPT e fará parte do processo. A Prefeitura foi notificada e tem prazo para se manifestar. O SISMAR está colaborando com a apuração do MPT. Problema antigo As merendeiras são, de longe, o grupo de servidores que mais adoece em função do serviço. Araraquara chegou a ter mais de 30% das merendeiras afastadas ou readaptadas ao mesmo tempo. Ou seja, uma em cada três merendeiras adoeceu por causa do trabalho. Este número foi apresentado por representantes da Secretaria Municipal de Educação em audiência de mediação realizada na Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE) ainda no governo Barbieri. E os motivos de tantos afastamentos são óbvios e conhecidos da Prefeitura, sobrecarga de trabalho e más condições de ergonomia nas cozinhas. Em junho de 2017, em outra audiência de mediação na GRTE com a Prefeitura, o assunto da importância da ergonomia para a saúde das merendeiras também foi tratado com representantes da Prefeitura. Naquele ano, o Município recebeu seis autuações (multas) após fiscalização do Trabalho em uma única unidade. Pelo resultado parcial das vistorias realizadas em 2019 pelo Sesmt e Cerest, a situação das demais unidades visitadas não é muito diferente daquela que deu motivo para a multa. Solução Desde 2017, o SISMAR está empenhado para resolver este problema das merendeiras. O Sindicato chegou a buscar uma parceria com o Laboratório de Ergonomia, Simulação e Projeto de Situações Produtivas (PSPLab), da Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), sob orientação do Professor Doutor João Camarotto, mas a Prefeitura recusou-se a pagar aproximadamente R$80 mil pelo projeto e o acordo não avançou. O SISMAR continuou pressionando e, com apoio da GRTE, foi criado, em abril deste ano, um grupo de trabalho com participação do Sesmt, Cerest e Sindicato para verificar a situação de cada cozinha municipal e elaborar um estudo técnico para identificar os problemas e propor soluções. O resultado parcial desse estudo é que foi encaminhado ao MPT. Esperamos que providências sejam tomadas o mais rápido possível pela Prefeitura para evitar mais adoecimentos e afastamentos. O SISMAR segue acompanhando as vistorias nas unidades até a conclusão dos estudos.
- Primeira vitória: Prefeitura não vai mudar jornadas neste dia 1º e greve está suspensa
Negociações avançaram em reunião nesta segunda-feira entre Sindicato e governo; Novo prazo será solicitado ao Ministério Público A Prefeitura de Araraquara se comprometeu, ontem, em reunião com o SISMAR, a não aumentar a jornada de trabalho dos servidores neste dia 1 de agosto. A greve dos servidores aprovada dia 15, prevista para ter início nesta quinta-feira, está suspensa por enquanto. A Secretária Municipal de Gestão e Finanças, Juliana Agatte, garantiu que não vai haver mudança imposta sem acordo com o Sindicato e a categoria. Os servidores estão desde o dia 2 de julho em estado de greve (clique e entenda o caso). Após os avanços da reunião de ontem, um novo prazo será solicitado ao Ministério Público para cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) sem prejuízo para os servidores. O Sindicato está estudando uma maneira de manter as jornadas especiais, regulamentá-las em Lei, sem haver problemas de isonomia entre servidores. Os estudos iniciais serão levados pelo Prefeitura ao promotor Raul de Melo Franco Junior, propositor do TAC. A dificuldade apontada pelo governo Edinho para solução do problema das jornadas especiais é um eventual impacto financeiro, já que o Município está altamente endividado. O tema é complexo e exige muito estudo, pois afetará a vida trabalhista de muitos servidores, de variadas funções, atividades, e locais de trabalho, intervalos para almoço, escalas, e tantos outros detalhes técnicos e jurídicos. O SISMAR segue com seus estudos para solucionar o problema sem aumento de jornada e, principalmente, sem alterar substancialmente a organização do trabalho. O Sindicato comunicará os servidores sobre futuras reuniões ou outras novidades sobre o assunto.
- Servidores debaterão PCCV por setor em audiências públicas com Sindicato e Prefeitura
O SISMAR e a categoria conseguiram barrar a primeira proposta truculenta da Prefeitura e, agora, o projeto será devidamente discutido com a base; Confira as datas das reuniões Chegou o momento de os servidores municipais de Araraquara participarem efetivamente da construção de um projeto de PCCV para reger suas carreiras dentro da Prefeitura nos próximos anos. A Câmara Municipal definiu as datas de uma série de audiências públicas, que serão realizadas após muita negociação do SISMAR, para debater os projetos de PCCV da Prefeitura, da Educação e do Daae com os servidores, por setor. Todos podem e devem participar. É a oportunidade de todo e qualquer servidor ter sua voz ouvida e levada a sério. Abaixo, listamos as datas das audiências por setores e funções. Compareça e leve um colega. Não foi fácil Foi preciso muita luta desde o ano passado, muita dedicação de servidores em assembleias, em sessões da câmara e reuniões com o Sindicato, muito empenho da diretoria do SISMAR, para evitar que a Prefeitura atropelasse a categoria e aprovasse ainda em agosto de 2018 um PCCV destruidor para os trabalhadores. Mesmo fazendo muita pressão sobre os vereadores, a Prefeitura não conseguiu aprovar aquele projeto no ano passado. Já em maio de 2019, novos projetos de PCCV foram enviados à Câmara, mesmo sem debate amplo ou aprovação da categoria. Mais uma vez, o SISMAR e os servidores conseguiram impedir a aprovação e, finalmente, uma série de audiências públicas será realizada para que os servidores municipais possam participar das discussões efetivamente e sem interferência. Audiências públicas setoriais sobre o PCCV Local: Câmara Municipal de Araraquara Horário: sempre às 19 horas Confira as datas: 12 de agosto (segunda-feira) – Educação - Agentes Educacionais - Merendeiras - Operacionais da Educação - Monitores - Administrativos da Educação 15 de agosto (quinta-feira) – Educação - Professores - Assistentes Educacionais - Pedagógicos - Coordenadores - Diretores - Supervisores - Técnicos da Educação 19 de Agosto (segunda-feira) – Daae 28 de agosto (quarta-feira) – Esportes 29 de agosto (quinta-feira) – Segurança - Guarda Municipal - Agentes de Trânsito - Agentes de Arrecadação 2 de setembro (segunda-feira) – Saúde - Dentistas -Enfermeiros - Técnicos de Enfermagem - Técnicos de Laboratório - Técnicos de Raio X - Técnicos de Ortopedia - Técnicos de Biomedicina - Auxiliares de Saúde Bucal - Demais Técnicos da Saúde 5 de setembro (quinta-feira) – Saúde - Fonoaudiólogos - Farmacêuticos - Nutricionistas - Psicólogos - Fisioterapeuta - Assistentes Sociais - Terapeutas Ocupacionais - Veterinários - Fiscais ligados à Saúde - Agentes Comunitários de Saúde - Agentes de Combate a Endemias - Motoristas da Saúde 9 de setembro (segunda-feira) – Centralizado 12 de setembro (quinta-feira) – Demais setores
- Servidor inadimplente com convênios pelo SISMAR terá planos e benefícios suspensos
Unimed, São Francisco, Uniodonto e demais convênios devem ser mantidos em dia; em caso de atraso superior a dois meses em qualquer plano, o servidor não poderá usufruir de nenhum benefício do SISMAR, inclusive da Farmácia do Servidor A inadimplência dos servidores nos convênios com o Sindicato (Unimed, Sâo Francisco, Uniodonto e outros) em 2018 foi de R$ 43,7 mil. O valor é muito alto. Recebendo ou não dos servidores, o SISMAR paga mensalmente o valor total do contrato à Unimed, São Francisco, etc. (para garantir o atendimento de todos os associados). Se a inadimplência ficar muito alta, o Sindicato não tem como arcar com os prejuízos e a coletividade pode sair perdendo com uma suspensão ou até mesmo com o cancelamento total do plano. Para evitar o cancelamento total dos planos, o SISMAR vai endurecer um pouco as regras com os inadimplentes. Os servidores que atrasarem mais de dois meses o pagamento de seus planos de saúde e demais convênios pelo Sindicato, não poderão usufruir de nenhum benefício do SISMAR e, caso possuam outros convênios, estes também serão suspensos. Por exemplo, se não pagar a Unimed, não pode comprar na Farmácia e vice-versa, se ficar devendo na Farmácia, não pode usar a Unimed. Se você paga por desconto em folha, atenção ao sair de férias ou quando houver afastamentos. Verifique se foi descontado o valor correto no seu holerite e, caso haja erro, entre em contato com o Sindicato O interesse do Sindicato é justamente alertar para que todos prestem atenção nos seus holerites, com o objetivo de evitar problemas futuros, como ficar descoberto pelo plano de saúde por inadimplência, por exemplo. No caso específico da Unimed, por meio do aplicativo "Cliente Unimed" ou Unimed com você", disponível para andriod e iPhone, é possível, entre outras facilidades, consultar valores das coparticipações suas e dos dependentes. Atenção Se houver cancelamento por falta de dois pagamentos, o servidor poderá contratar o plano novamente, mas vai ter que cumprir todas as carências, como se fosse um plano novo para alguém que nunca teve. A inadimplência, além de deixar o servidor descoberto e do risco de prejudicar a todos que pagam, ainda traz consequências administrativas para o devedor, como servidor associado, de acordo com o Estatuto Social do SISMAR. Contudo, punir servidor não é o objetivo. Se você paga convênios por boleto - Confira se estão todos quitados. Se houver algum em atraso, entre em contato com o SISMAR. - Se o boleto não chegar antes do vencimento, entre em contato com o SISMAR. - O boleto pode ser enviado por e-mail. Se você tiver interesse, entre em contato. Se o convênio vem descontado diretamente no seu holerite - Verifique se o valor descontado está correto. Caso tenha algum erro ou valor indevido, entre em contato com o SISMAR. - Atenção ao sair de férias ou em períodos de afastamentos, nos quais o desconto do plano de saúde no holerite pode não ocorrer. Ajuda Para ajudar os servidores a manterem seus pagamentos em dia e suas finanças em ordem, o SISMAR lançou a Cartilha sobre Controle de Finanças Pessoais, que pode ser acessada e baixada.
- Ampliado horário de atendimento da Farmácia do Servidor
A Farmácia do Servidor, criada e mantida pelo SISMAR, completa dois anos no dia 8 de julho, oferecendo medicamentos, perfumaria, cosméticos e outros produtos com preço muito abaixo do mercado. A partir desta comemoração, ampliaremos o horário de atendimento ao público, para facilitar ainda mais o acesso dos servidores. A partir de 8 de julho de 2019, a Farmácia do Servidor passa a atender de segunda a sexta-feira, das 8 às 19 horas e aos sábados, das 8 às 13 horas.
- Servidores entram em estado de greve contra aumento da jornada sem aumento de salário
Categoria exige regulamentação das jornadas praticadas; Prefeitura pode resolver a questão com leis municipais ou acordo coletivo de trabalho, basta querer Os servidores municipais de Araraquara decidiram, ontem, em assembleia em frente à Prefeitura, entrar em estado de greve contra o aumento da jornada de trabalho de vários setores anunciada pela Prefeitura. A Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE) será comunicada pelo SISMAR e uma audiência deve ser agendada para os próximos dias, para evitar a paralisação dos serviços. Outra assembleia sobre o mesmo assunto ocorrerá no próximo dia 15. A alegação do governo Edinho (PT) para querer aumentar as jornadas de alguns setores é que o Ministério Público (MP) está exigindo a mudança, pois determinados servidores não cumprem a jornada especificada no edital do concurso. Porém, a verdade é outra. O Prefeito realmente assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MP sobre jornadas de trabalho, mas, no acordo, o MP não exige o aumento de jornada. O TAC é claro: não pode haver jornada reduzida se não houver previsão em Lei. “Até 30 de junho será verificada a eventual existência de empregados com jornada reduzida, sem previsão em lei. As situações encontradas deverão ser regularizadas”, diz o Termo. Portanto, a exigência do MP não é a ampliação das jornadas, mas sim a regulamentação delas em lei. E para regulamentar as jornadas em lei, basta o Prefeito mandar a lei para a Câmara. Simples assim. Entretanto, a Prefeitura se nega a resolver o problema e insiste na ampliação das jornadas de trabalho. Outra solução possível para não aumentar as jornadas seria a Prefeitura celebrar um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com o Sindicato, regulamentando as jornadas praticadas. O Acordo Coletivo tem força de lei. Porém, desde 2012, a Prefeitura se nega a firmar novo ACT. Além disso tudo, aumentar as jornadas trará vários prejuízos para os servidores. Todos terão suas rotinas diárias afetadas, muitos têm segundo emprego e terão que abrir mão de uma das suas fontes de renda, outros terão que pagar cuidadores para seus filhos por causa dos horários dos CERs e outros tantos terão problemas desnecessários. Por tudo isso, o SISMAR e os servidores prejudicados exigem a regulamentação das jornadas praticadas atualmente, sem prejuízo em seus salários. Esperamos e contamos com o bom senso do governo que se diz dos trabalhadores.
- Descumprimento de acordo pode levar servidores de Boa Esperança à nova greve
Prefeito enviou projeto apenas com 2,5% de reajuste salarial, sem os outros 3% em dezembro, como consta no acordo; funcionalismo deve retomar a greve geral imediatamente O prefeito de Boa Esperança do Sul, Fábio de Souza (PMDB), ignorou o acordo firmado com o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região –, os servidores e os vereadores da cidade, e enviou para a câmara Municipal um projeto de lei com reajuste salarial apenas de 2,5%, sem contemplar os outros 3% em dezembro, como está definido no acordo assinado por ele mesmo. Veja o acordo completo e assinado clicando aqui. O SISMAR já está providenciando todos os procedimentos burocráticos e convocará os servidores para uma nova assembleia, com indicativo de retomada da greve. O Sindicato espera que o prefeito volte atrás em sua decisão e reenvie o projeto para a Câmara contemplando os 3% de reajuste em dezembro, conforme definido claramente no acordo. Molecagem A atitude do prefeito é absurda, sob qualquer ponto de vista. O reajuste salarial deste ano, depois de quatro anos sem qualquer aumento, foi conquistado com muita luta e empenho dos servidores municipais e extrema seriedade do Sindicato. Eles estavam desde 2015 com o mesmo salário, amargando mais de 24% de perdas salariais. Para conseguir o acordo, foram cinco assembleias, duas audiências na Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), uma audiência pública, duas reuniões acaloradas com o prefeito e sua equipe, com o envolvimento da maioria dos vereadores da cidade, 19 dias de estado de greve e três dias de greve, com escolas fechadas. O desgaste foi tremendo, inclusive emocional, mas os servidores resistiram bravamente. Lembre como foi a luta deste ano clicando aqui. Só assim, depois de toda essa mobilização, é que o prefeito assinou o acordo de reajuste parcelado (2,5% já e mais 3% e dezembro). A assinatura do acordo pôs fim à greve, em um dos momentos mais emocionantes dos últimos anos da luta de trabalhadores da região. Portanto, é bom alertar ao prefeito, o descumprimento do acordo deverá ser motivo para a retomada do movimento grevista com mais força ainda.
- Assembleia contra ampliação da jornada será na segunda, dia 1 de julho
Todos os servidores que cumprem jornada diferente do contrato devem comparecer; poderá ser deliberada greve já a partir da semana que vem O SISMAR convoca todos os servidores municipais de Araraquara que terão suas jornadas ampliadas por causa do acordo firmado entre a Prefeitura e o Ministério Público (MP-SP) para uma assembleia específica na próxima segunda-feira, dia 1 de julho, às 19 horas, em frente à Prefeitura. A categoria vai decidir como agir diante da insistência da Prefeitura em ampliar as jornadas em vez de regulamentá-las por lei, como sugere o próprio MP-SP. Poderá, inclusive, ser aprovada uma greve destes servidores já na semana que vem, como forma de pressionar o governo Edinho (PT) a regulamentar as jornadas como estão, para não causar prejuízos para os servidores. Entenda o caso Por vários motivos, muitos servidores cumprem jornada menor do que as estabelecidas no edital de concurso. Em alguns casos, a redução da jornada foi contrapartida da Prefeitura por não ter condições de conceder aumento nos salários, em outros, o acordo se deu para melhorar o rendimento do serviço. O que é comum a todos os casos, é que houve negociação com a Prefeitura para se estabelecer a jornada reduzida. Agora, o MP-SP está exigindo que a Prefeitura não mantenha servidores trabalhando menos horas do que o previsto em edital. Restam, assim, duas opções: 1.) a Prefeitura amplia novamente a jornada dos servidores (prejudicando todos os acordos feitos sobre isso até hoje); ou 2.) a Prefeitura envia projeto de lei para a Câmara alterando oficialmente a jornada destes setores. Pois bem, a Prefeitura escolheu a opção 1 e vai prejudicar muitos trabalhadores, inclusive o pessoal que tem dois empregos ou que já tem compromissos. A Prefeitura pode, muito bem, regulamentar as jornadas realizadas atualmente por diversos setores, para atender à solicitação do Ministério Público. O SISMAR, portanto, pede a presença de todos na assembleia desta segunda-feira, dia 1 de julho, para decidirmos os rumos desta prosa. Contamos com sua presença. Se não houver participação da categoria, a Prefeitura vai decidir sozinha e não vai ser bom.












