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  • Ação coletiva do prêmio assiduidade de Araraquara: perguntas e respostas

    Respondemos as 10 principais dúvidas dos servidores em relação à ação civil coletiva movida pelo SISMAR em 2017 1 - O que a ação movida pelo SISMAR conquistou para os servidores? A Prefeitura não incluía o prêmio assiduidade na hora de calcular suas férias, seu 13º e etc. Isso reduzia o valor pago a cada servidor. A ação civil coletiva movida pelo SISMAR em 2017 conquistou a integração do Prêmio Assiduidade no cálculo das demais verbas de natureza salarial, como Férias + 1/3, 13° salário, Adicional Noturno e outras gratificações legais. 2 - O que os servidores já ganharam com isso? Desde agosto de 2020, a Prefeitura passou a pagar corretamente, incluindo o Prêmio Assiduidade no cálculo das demais verbas de natureza salarial. Ou seja, desde agosto do ano passado, as férias, o 13º, as horas extras, DSR’s e outras gratificações e adicionais legais incidentes no salário base são um pouco maiores, pois consideram a integração do Prêmio Assiduidade nos cálculos. 3 - Os servidores têm algum valor a receber nesta ação? Sim. A ação, além de garantir o pagamento correto desde agosto de 2020, também garantiu aos servidores a correção dos pagamentos retroativa a 2012. Todos os servidores municipais de Araraquara que trabalharam por qualquer período entre 10/11/2012 até atualmente receberão esta diferença. 4 - Quais servidores têm direito a receber valores desta ação? Todos os servidores municipais de Araraquara, sindicalizados ou não, que trabalharam em qualquer período entre 10/11/2012 e Julho/2020, têm valores a receber. Não é necessário solicitar e nem assinar qualquer documento neste momento. Servidores que trabalharam por qualquer tempo neste período e saíram no PDV ou por outro motivo, também têm valores para receber. Mantenha seus contatos atualizados no SISMAR. Aqueles que ingressaram após 2012, terão direito às diferenças do período desde a admissão até a folha de 07/2020, mês que antecedeu a correção da irregularidade pelo Município, em cumprimento à determinação judicial. 5 - Qual o valor que cada um vai receber? Ainda não é possível dizer. O SISMAR contratou uma consultoria contábil que fez as contas do valor devido a cada um dos 8.646 servidores contemplados, juntando cerca de 40 mil páginas de cálculos ao processo. Porém, a Prefeitura ainda precisa se manifestar sobre os cálculos, para, em seguida, o Juiz decidir sobre os exatos valores a serem homologados e, daí sim, poderão ser conhecidos. 6 - Quando será o pagamento destes valores? Não é possível dizer. Como quase a totalidade dos servidores terá mais de R$ 6,4 mil para receber, os pagamentos serão inscritos nos precatórios. 7 - Preciso de um advogado particular para receber? Não. A ação já tramitou nas três instâncias e todos os cálculos já foram feitos pela assessoria contratada pelo SISMAR. A Prefeitura ainda precisa se manifestar sobre os cálculos, para, em seguida, o Juiz decidir sobre os exatos valores a serem homologados. 8 - Qual providência preciso tomar para fazer parte desta ação? Nenhuma. Todos os servidores municipais de Araraquara, sindicalizados ou não, que trabalharam em qualquer período entre 10/11/2012 e Julho de 2020, têm valores a receber. Não é necessário solicitar e nem assinar qualquer documento neste momento. Basta aguardar. 9 - Os servidores do DAAE estão contemplados nesta ação? Os servidores do DAAE estão contemplados com o mesmo direito, mas a partir de outra ação civil coletiva também movida pelo SISMAR. Todos os servidores do DAAE que trabalharam qualquer período entre 20/12/2013 até a folha de pagamento de 12/2019 estão contemplados. Não é necessário apresentar solicitações ou documentos e nem tomar qualquer providência. Basta esperar. A ação dos servidores do DAAE também já tramitou em todas as instâncias e não há mais possibilidade de recurso por parte da Autarquia. Porém, os cálculos do valor que cada servidor do DAAE tem para receber está sendo feito por uma perita judicial. 10 - Os servidores da Fungota estão contemplados nesta ação? Não. E por uma razão muito simples: em 2017, época em que a ação foi movida pelo Sindicato, os servidores da Fungota não recebiam Prêmio Assiduidade. Como a ação é sobre os reflexos do Prêmio Assiduidade em outras verbas salariais, os servidores da Fungota não têm o que receber referente a isso. O Jurídico do SISMAR está analisando se a irregularidade tem ocorrido de forma semelhante na Fundação e, em caso positivo, tomará as providências de imediato.

  • Aprovado orçamento do SISMAR para 2022

    Em assembleia realizada na sede de campo do Sindicato, servidores aprovam previsão das receitas e despesas para o ano que vem O orçamento do SISMAR para o ano de 2022 foi aprovado em assembleia realizada no fim da tarde desta quinta-feira, 25, na sede de campo do Sindicato. Os números foram apresentados pelo tesoureiro Valdeci Vargas e debatidos com servidores e membros do Conselho Fiscal. No próximo mês de junho, o SISMAR realizará a assembleia de prestação de contas referente ao ano de 2021, seguindo a determinação do estatuto do Sindicato.

  • Servidores e pacientes estão em risco na UPA Central de Araraquara

    Fiação elétrica exposta, cupim em quase todas as portas, salas sem ventilação, infiltração nas paredes e até um contêiner servindo como “puxadinho”, são alguns dos principais problemas identificados pelo Sindicato; veja fotos A UPA Central de Araraquara não tem condições físicas e estruturais para atender pacientes com qualidade e segurança. São tantos problemas, que os servidores, funcionários e usuários estão em risco dentro da unidade. O SISMAR, em vistoria realizada na unidade no início de novembro, identificou os problemas e cobrou providências urgentes da Secretaria Municipal da Saúde. Porém, para desespero de quem precisa trabalhar correndo riscos, a resposta da Prefeitura foi de que não há dinheiro para reforma da UPA. “Estamos aguardando recurso financeiro de emenda parlamentar”, alegou a secretária da Saúde, Eliana Honain, em resposta às cobranças do SISMAR. Diante desta omissão da Prefeitura em manter ambiente de trabalho seguro para todos, o caso será denunciado pelo SISMAR à Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE) e ao Ministério Público do Trabalho (MPT), para providências imediatas no local. Servidores de todos os setores relataram diversos problemas que atrapalham, prejudicam ou tornam inseguros alguns dos procedimentos realizados na UPA, desde a recepção até a emergência, passando pela pediatria e pela guarita. Servidores precisam trazer material de trabalho de casa para garantirem alguma dignidade no local de trabalho. É assustador, mas em meio à pandemia mais mortal dos últimos 100 anos, na principal unidade de urgência e emergência da cidade há, no mínimo, risco de incêndio, de acidentes com a mobília e de contaminação, mas a lista de problemas é enorme: - Quase todas as portas estão com cupim, a maioria delas com os batentes muito comprometidos. - Faltam itens básicos na pediatria (como água potável e lavatório de crianças) – servidores relatam que o setor funciona porque eles trazem materiais de casa para poderem trabalhar - Cozinha e algumas salas estão sem ventiladores e sem ar condicionado - Ar condicionados estão quebrados ou sujos (calor extremo em alguns locais da unidade) - Janelas estão quebradas e precisam de apoios improvisados para ficarem abertas - Há infiltração nas paredes (por dentro e por fora do prédio) em vários lugares - Há problemas no forro (chove dentro da unidade) - Cadeiras, armários e outros equipamentos utilizados diariamente estão quebrados ou remendados com esparadrapo - Há fiação exposta em vários locais - Banheiros não tem tampa no vaso sanitário e a descarga está quebrada - Paredes estão carcomidas por dentro e por fora da unidade - Há um “puxadinho” feito com contêiner na parte externa da unidade servindo de almoxarifado - A guarita dos Guardas Civis Municipais está com fiação exposta e com banheiro vazando

  • Autoritária: Clélia impede participação do SISMAR em reunião com professores

    Secretária é denunciada pelo Sindicato por prática antissindical e rejeição a ela cresce na categoria A secretária municipal da Educação de Araraquara, Clélia Mara dos Santos, impediu a participação do SISMAR em reunião sobre o HTP com professores da rede pública da cidade, realizada em ambiente virtual na noite da última quinta-feira, 4. Além de Gustavo Jacobucci, presidente do SISMAR, a professora e dirigente sindical Bernadete Couto, também foi retirada do debate. A atitude autoritária de Clélia é totalmente contrária ao discurso de “gestão democrática” repetido diariamente pelo governo, e configura prática antissindical, denunciada pelo Sindicato ao Ministério Público do Trabalho (MPT) hoje, 8. Clélia não é bem vista por boa parte da categoria, por sua soberba, prepotência e arrogância. Depois deste episódio em que ela impediu o Sindicato da categoria de acompanhar a reunião com os professores, a rejeição ao seu nome entre a categoria aumentou muito. A ela, um recado: o SISMAR pode e vai entrar nos locais de trabalho, nas reuniões e em qualquer lugar onde houver servidores em relação de trabalho com a Prefeitura. É dever e direito do Sindicato, independente da vontade da secretária. O cargo que ela ainda ocupa não tem poderes para decidir onde o SISMAR entra ou não entra. Os professores e demais servidores da Educação são uma categoria historicamente prejudicada por políticas que sucatearam o ensino público brasileiro por décadas. Em Araraquara, mais de 900 professores da rede municipal tiveram horas extras negadas e precisaram de uma ação na Justiça movida pelo SISMAR para reaver mais de R$ 20 milhões que foram tirados deles pela Prefeitura. Este caso teve início no segundo mandato de Edinho Silva, prosseguiu no primeiro mandato de Marcelo Barbieri e só está sendo pago aos poucos em precatórios agora, neste quarto mandato de Edinho. Também foi necessária intervenção do SISMAR para garantir a aplicação da Lei Federal que garante aos professores 1/3 da jornada de trabalho sem alunos. A Prefeitura sonegou este direito aos professores por 3 anos. Este ano, com apoio do SISMAR e contra a vontade da Clélia, os servidores da Educação de Araraquara saíram vitoriosos da maior greve da história da cidade, contra o retorno presencial das aulas sem controle da pandemia. O SISMAR não vai abrir mão da defesa da categoria por pressão da secretária. Seguimos na luta contra as arbitrariedades, ilegalidades e todo tipo de conduta que prejudique qualquer servidor. A prática autoritária de Clélia já foi denunciada e os dirigentes do Sindicato participarão de qualquer atividade que diga respeito às relações de trabalho entre servidores e Prefeitura, quer a secretária queira, quer não queira.

  • Com menos da metade do efetivo obrigatório, GCM de Araraquara completa 20 anos

    Corporação acumula feitos, vitórias e histórias inspiradoras, mas sofre com falta de contratação de pessoal e com pouco investimento do poder público Araraquara deveria ter entre 200 e 714 Guardas Civis Municipais em atividade, de acordo com a Lei Federal 13.022, o Estatuto Geral das Guardas Municipais, sancionada pela Presidente Dilma Rousseff, em 2014. Porém, com os novos 24 GCMs que concluíram o treinamento no último dia 25, a corporação em Araraquara completa 20 anos de existência com somente 99 agentes, menos da metade do mínimo exigido pela legislação. Nestes 20 anos, não faltam feitos históricos dos servidores, como desarticulação de sequestro, salvamento de suicídios e até a construção coletiva de uma casa para uma senhora que cuidava de duas crianças e teve seu imóvel destruído. E eles não fogem à luta. É da GCM o título de segunda maior greve da história da cidade, superada somente este ano pela greve da Educação. Em 2006, praticamente todos os GCMs entraram em greve exigindo adicional de risco ou periculosidade, pelo risco que a atividade traz consigo, e organização de folga mensal. O movimento teve dura resistência da Prefeitura, que cortou salários e benefícios dos grevistas, deixando os servidores completamente desamparados. Na época, o SISMAR apoiou plenamente o movimento e realizou distribuição de cestas básicas e apoio financeiro aos grevistas. Depois de 75 dias de greve, eles conquistaram os 30% de adicional de risco e a folga mensal. Entretanto, nem só de vitórias se fez a história da GCM de Araraquara. Além de pessoal, também faltou investimento da Prefeitura na GCM ao longo do tempo: não há treinamento periódico, viaturas decentes foram recebidas há apenas dois anos; armas não letais estão há quase 10 anos sem manutenção; não há escudos para atuação em jogos de futebol, entre outros tantos problemas vividos diariamente pelos GCMs. Para piorar, se, com uma mão, a Prefeitura deixa de investir na GCM, com a outra ela gasta uma fortuna na contratação de segurança privada não armada. Em 2019, só uma das empresas (GAPS Segurança e Vigilância) recebeu R$ 2 milhões, enquanto para a GCM foram R$ 220 mil. Detalhe: a empresa é ré em mais de uma dezena de processos. Agora, até junho de 2021, dos R$ 769 mil previstos no orçamento para o ano para fortalecimento da Guarda, apenas R$ 87 mil foram realizados, 11% do previsto. Neste contexto de muita luta, pouco reconhecimento e quase nenhuma valorização, o SISMAR presta sua homenagem aos Guardas Civis Municipais de Araraquara, que mesmo sem condições adequadas cumprem seu trabalho há 20 anos com extrema dedicação e competência, e que na maior parte do tempo carregam a corporação nas costas.

  • Nada a comemorar no dia do servidor público

    Categoria vive pior momento de sua história desde a Constituição de 1988, com ataques dos governos federal, estadual e municipal, retirada sistemática de direitos, redução da aposentadoria e desvalorização diante da opinião pública O serviço público brasileiro é o SUS, são as escolas e creches, é a Polícia e tantos outros operadores do direito e promotores da cidadania que carregam as cidades, o estado e o país nas costas. Justamente os que mais foram exigidos e que mais se expuseram no combate à pandemia, enquanto o governo federal atuava a favor da disseminação do vírus e atrasava a compra de vacinas, como denunciado pela CPI da Pandemia. No dia do servidor público deste ano, infelizmente não há o que a categoria comemorar. Sem dúvida, estes têm sido os piores momentos da história do serviço público desde a Constituição Federal de 1988. Ultimamente, todo o serviço público vem sendo sistematicamente atacado pelos governos federal, estadual e municipal, em uma onda com interesses escusos de empresários e políticos que pretendem acabar com o serviço público brasileiro como o conhecemos, sucateando a estrutura atual e entregando suas atividades para a iniciativa privada. Assim como todo trabalhador brasileiro, os servidores também foram diretamente atingidos pelas “reformas” trabalhista e da previdência, que retiraram direitos e reduziram a aposentadoria. Só que, além disso, os servidores atualmente precisam lutar contra uma Proposta de Emenda Constitucional (a PEC 32) que não mexe nos super-salários e privilégios de poucos do alto escalão, mas abre espaço para demissões de servidores da base, para partidarização do serviço público, privatizações e entrega patrimônio público para uso da iniciativa privada, entre outros direitos que a PEC retira dos servidores, como as promoções por tempo de serviço. Recentemente, os servidores estaduais tiveram ainda mais direitos retirados com a reforma administrativa promovida pelo governo de São Paulo. Os servidores municipais de Araraquara também foram prejudicados pelo governo local com um Plano de Cargos e Carreira que reduziu direitos e, depois, com a mudança do regime jurídico de celetista para estatutário à revelia da vontade da categoria. Soma-se a tudo isso, o fato de que os servidores públicos também tiveram seus salários congelados desde o ano passado, justamente no momento que a inflação dispara e bate recordes. Não há o que comemorar. Para Gustavo Jacobucci, presidente do SISMAR, “na atual situação, depois de mais de um ano e meio de pandemia, expostos, atacados e desvalorizados, tendo direitos retirados quase diariamente nas três esferas do poder público, este dia do servidor público deve ser um dia de reflexão sobre qual serviço público queremos e como vamos nos organizar para garantir isso”. “Temos que valorizar as conquistas que tivemos, como as abonadas, 1/3 da jornada dos professores sem alunos, promoção dos 16%, entre outras, mas temos que ser realistas ao olhar para o momento crítico e agudo que vivemos. Nossa demanda, hoje, é não perder mais nenhum direito e começar um movimento de reconquista do que nos foi tirado nos últimos anos”, completa Jacobucci.

  • Prefeitura de Araraquara desistiu de proteger a população contra a covid-19

    Apesar da vacinação, pandemia não acabou; Risco de transmissão da doença é elevado na cidade e mesmo os casos mais leves podem ter sequelas gravíssimas meses depois Mesmo com mais de 70% da população vacinada, a Prefeitura de Araraquara coloca toda a população, especialmente as crianças ainda sem vacina, em risco desnecessário, ao abrir mão das medidas de distanciamento social para conter a transmissão da covid-19 na cidade, permitindo funcionamento irrestrito das atividades econômicas e com a obrigatoriedade de 100% de frequência presencial nas escolas, mantendo apenas o uso de máscaras. O nível de transmissão medido na cidade ainda está elevado, segundo a Fiocruz, e, definitivamente, a covid-19 é uma doença para não se ter, nem em sua forma mais suave e sem sintomas! É melhor não pegar, porque a covid-19 ainda está sendo estudada e as sequelas e efeitos de longo prazo no corpo humano são pouco conhecidos. Já se sabe que ela pode causar sequelas gravíssimas em quem se contamina, mesmo nos casos em que os primeiros sintomas são leves. As sequelas vão desde fadiga, dor e depressão, até perda de memória e problemas neurológicos, de acordo com pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina da UFMG com pacientes internados no Hospital das Clínicas da Universidade. A pesquisa identificou que é possível que algumas das sequelas da covid-19 identificadas no primeiro grupo de pacientes persistam por até dois anos. Outra pesquisa, publicada no Journal of the American Medical Association (JAMA), analisou 143 pacientes na Itália. Desses, apenas 12,6% foram internados em UTI, mas 87,4% relataram persistência de pelo menos um sintoma por mais de dois meses, como fadiga e falta de ar. Sem vacina para crianças de até 12 anos e com aulas 100% presenciais obrigatórias, os casos nessa faixa etária são ainda mais prováveis (pelo retorno do contato com outras pessoas), e perigosos (pois podem resultar em uma rara síndrome inflamatória). A Organização Mundial da Saúde (OMS) batizou essa nova “doença” em maio, diante de uma crescente lista de casos no Reino Unido, EUA, França e Itália: chamou-a de Síndrome Multissistêmica Inflamatória Pediátrica (MIS-C, na sigla em inglês). Desde então, muitos médicos se dedicam a estudar essa estranha síndrome, mas ainda não estão claras suas causas nem os fatores que determinam que uma criança, cerca de um mês depois de passar quase sem sintomas pela covid-19, possa adoecer a ponto de quase morrer. Dados atualizados divulgados no Boletim Infogripe da Fiocruz mostra o crescimento de casos de covid-19 justamente na faixa etária de até 9 anos (sem vacina), enquanto aponta queda nas demais faixas etárias. Além desses dados alarmantes, uma pesquisa preliminar realizada por pesquisadores da University College London alerta também para a possibilidade de ocorrência de distúrbios cerebrais em pessoas que tenham tido covid-19. De acordo com o estudo, diversos pacientes com a doença, em Londres, sofreram com problemas variados, como distúrbios cerebrais, derrames, danos centrais ao nervo e outros efeitos graves. Diante dos fatos e das evidências científicas, não há justificativa para a Prefeitura de Araraquara reduzir as restrições de distanciamento e obrigar aulas 100% presenciais. A única explicação para isso é que o controle da pandemia na cidade nunca foi para proteger a população, como já publicado pelo SISMAR, mas sim para proteger o capital político do prefeito. Ele não permitiu que pessoas morressem sem atendimento e ficou famoso por isso, mas não controlou efetivamente a transmissão da doença. Fica, então, a pergunta que não quer calar: quantos adoecimentos, mortes e sequelas foram/serão causados pelo descontrole da transmissão e poderiam ter sido evitados?

  • Prefeitos negam reajuste com aval do STF e a culpa é do sindicato?

    A indignação dos servidores também é a do SISMAR, mas o lobby do mercado financeiro e entidades, como a Associação de Prefeitos, e a pressão do Ministério da Economia prevaleceram Para indignação geral da categoria e do Sindicato, mais uma vez, quem vai pagar a conta dos prejuízos da pandemia e da incompetência dos governantes são os servidores públicos, com seus salários congelados até 31 de dezembro de 2021. Para desespero dos servidores municipais, que recebem os menores salários entre os servidores públicos, o Supremo Tribunal Federal (STF) validou a proibição de qualquer reajuste para o funcionalismo este ano, imposta pela Lei Complementar nº 173/2020. Em seu voto, o Relator Alexandre de Moraes, Ministro do STF, considerou que a Lei 173/20 não fere a Constituição, negando, inclusive, que ela viola o princípio da irredutibilidade salarial dos servidores públicos. E o seu voto foi acompanhado pelo Plenário da Corte. Na prática, o STF proibiu aumentos salariais para servidores públicos em 2021. Infelizmente, para alguns servidores é mais fácil falar em omissão ou falta de combatividade do SISMAR, mas não há caminho que o Sindicato possa buscar para exigir qualquer reajuste para este ano, já que há uma proibição expressa em Lei e que foi respaldada pela mais alta corte do país, o STF. A indignação e a revolta da categoria têm toda razão de ser: não faz sentido nem tampouco é racional transferir aos servidores a conta dos prejuízos dos cofres públicos. Mas, o alvo das críticas, definitivamente, não é o Sindicato. A luta do SISMAR sempre foi árdua para que a revisão geral anual prevista pela Constituição fosse respeitada pelos empregadores públicos. Nas discussões com os prefeitos de toda a região, desde o início do ano, o SISMAR vem insistentemente batendo na tecla de que a vedação de aumento de despesas imposta pela Lei 173/20, na interpretação literal de seus dispositivos, não prevê o impedimento da revisão geral anual dos salários do funcionalismo público. Porém, o lobby do mercado financeiro e entidades, como a Associação de Prefeitos, e a pressão do Ministério da Economia prevaleceram, influenciando na decisão do STF. Com a vedação do reajuste de 2021 expressa na legislação, o que nos resta é jogar todas as fichas na negociação de algum índice capaz de reparar parte das perdas já a partir da folha de janeiro/2022, quando cessam os efeitos dessa malfadada lei, imposta ao funcionalismo público de todo o país pelo Governo Federal e sua base de sustentação no Congresso Nacional (o mesmo governo e a mesma base que pretendem aprovar a reforma administrativa – PEC 32 – que acaba com os serviços públicos como o conhecemos). E nessa luta, teremos que contar mais uma vez com a participação, a disposição e o apoio da categoria na missão de pressionar o prefeito Edinho Silva, em Araraquara, e os demais prefeitos da nossa região para que o ano de 2022 já inicie com melhores perspectivas para o funcionalismo, que tanto contribuiu no enfrentamento da pandemia e que tantas perdas vem acumulando num período de crise, de carestia e retrocessos incompreensíveis. Somente a união da categoria e a identificação dos seus verdadeiros inimigos é que permitirão o êxito na luta contra o deliberado ataque às carreiras do funcionalismo e o desmonte dos serviços públicos.

  • Funcionamento do SISMAR durante o lockdown

    Devido ao lockdown em Araraquara, os serviços presenciais no SISMAR estão suspensos. Todos os serviços devem ser solicitados via e-mail, conforme o assunto: 2ª via de boleto: leticia.sismar@outlook.com ou greice.sismar@gmail.com ou natalia.sismar@hotmail.com Demais serviços administrativos: sismarv@uol.com.br A área de vendas da Unimed também está em home office. As adesões à Unimed devem ser feitas pelo telefone: 16 99235-2010 A Farmácia do Servidor segue com atendimento presencial de segunda à sexta-feira das 9h às 17h, limitado a 1 pessoa da família, com uso obrigatório de máscara, álcool gel, distanciamento e aferição de temperatura. Os diretores do Sindicato também atenderão demandas pelo celular: Andreia 99742-7145 Oscar 99991-9510 Regina 99703-0752 Suely 99629-8479 Renata 99714-2703 Gustavo 99788-3725 Corotinho 99603-3313 Isabel 98195-4178 Bernadete 99739-0272 Adriano 99765-6801 Cervan 99203-9837 Renato 99751-3919

  • SISMAR denuncia péssimas condições de prédio de CER em Araraquara

    Mofo, infiltração, ferrugem, rachaduras e falta de manutenção básica são o retrato do descaso da Secretaria da Educação com a estrutura das unidades de Educação da cidade; creche atende população do Jd Indaiá e arredores O prédio do CER "Maria Aparecida de Azevedo Bozutti", no Jd. Indaiá, periferia da zona Norte de Araraquara, não tem condições para receber alunos e servidores. A unidade apresenta mofo nas paredes, infiltração, água pingando do teto três dias após a chuva, sala alagada, ferrugem, rachaduras, evidente falta de manutenção básica, tudo devidamente registrado pela diretoria do SISMAR, que esteve na unidade na manhã desta quarta-feira, 6, a pedido dos servidores. “A situação da unidade é chocante. Sabíamos que não havia reforma lá há tempos, mas nos assustamos com a aparência de abandono de quase todo o prédio. O risco para servidores e alunos é enorme”, conta Bernadete Couto, professora e dirigente do SISMAR. “Precisamos de uma solução urgente para aquela unidade”, completa. Diante da gravidade dos fatos, para proteger a saúde e a vida dos servidores e dos alunos, o Sindicato acionará a fiscalização da Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE), levará o caso ao conhecimento do Ministério Público do Trabalho (MPT), além, é claro, de comunicar toda a situação para a própria Secretaria Municipal da Educação, para que providências sejam tomadas imediatamente. A situação da unidade é crítica há pelo menos 3 anos, de acordo com relato dos servidores. A chuva e o vento do último domingo causaram ainda mais estragos. Veja as fotos e vídeo abaixo.

  • Nota de repúdio contra perseguição a professor

    O SISMAR vem a público manifestar total repúdio ao episódio de perseguição e exposição realizado por uma cidadã contra o servidor municipal Ricardo Martins e suas filhas. Ricardo é professor, negro, ativo politicamente e está em greve junto com outros servidores da Educação Municipal de Araraquara em defesa da vida de todos, contra o retorno presencial das aulas enquanto não houver controle da transmissão aos níveis considerados seguros pela ciência. Na tentativa de desqualificar o movimento grevista, a cidadã em questão mentiu sobre as filhas do professor Ricardo estarem frequentando aulas presenciais enquanto ele faz greve. Documento obtido pelo professor junto à direção da escola comprova que suas filhas estão exclusivamente em ensino remoto. Ela mentiu e levou a mentira à imprensa, que repercutiu o caso indevidamente. A cidadã pode e deve responder na Justiça pelo fato de, por paixão política, na ânsia de defender a Prefeitura, ter exposto desnecessariamente a vida pessoal de um profissional e suas filhas pequenas com a intenção de desacreditá-lo diante da sociedade. Não podemos aceitar que o debate político seja feito neste nível tão baixo a ponto de se utilizar de mentiras e da exposição de crianças para alcançar seus objetivos, que são claramente opostos aos dos servidores. Nenhum grevista deve satisfação sobre sua vida privada a ninguém. Qualquer informação deve ser requerida por órgão competente da Justiça e com motivo justo para tanto. E, ainda que fosse verdade, não haveria qualquer ilegalidade em servidor grevista levar filho para a escola que está aberta com servidores que não aderiram ao movimento. A falsa acusação resume-se a mera perseguição e expõe um lado sombrio da nossa sociedade, aquele que julga e condena com muita facilidade antes de saber a verdade. Assinam também esta nota: Dr Domingos Alves Dr Dagoberto José Fonseca Dr Sérgio Luiz de Souza Dra Roberta Urban Dra Ligia de Almeida Durante Dr Dalton de Souza Amorim Dr Antonio Carlos Lopes Petean Dra Nainora Maria Barbosa de Freitas Dr Daniel Cara Dra Elisabeth Spinelli de Oliveira Dr José Marcelino de Rezende Pinto Dr Ulysses Matos Dra Adrienne Katia Savazoni Morelato Luiz Fernando Costa de Andrade José Alfredo de Carvalho Fábio Henrique Granados Sardinha Vanderlei Caixe Filho Carlos Giannazzi Luna Meyer João Clemente José Alfredo Apeoesp PSOL Araraquara PDT Araraquara Edinaldo Henrique Ferreira Leonardo Sacramento

  • Reforma em CER causa transtorno e atrapalha atividades em Araraquara

    Barulho de britadeira, marretas e serras durante as aulas e acesso por dentro da reforma para chegar ao ponto eletrônico e ao banheiro feminino prejudicam os servidores A necessária reforma no CER. Dr. Álvaro Waldemar Colino, no Jardim das Estações, em Araraquara, está prejudicando os servidores daquela unidade. O acesso ao banheiro feminino e ao ponto eletrônico é feito obrigatoriamente pelo meio do ambiente que está sendo reformado. Servidores são obrigados a circular sem EPIs em meio a ferramentas, pedras, madeiras, poeira e todo tipo de resíduo típico de uma obra para registrarem o ponto ou irem ao banheiro. A situação piora, porque a obra ocorre no mesmo período das aulas e o barulho constante de britadeira, marretas e serras atrapalha as atividades com os alunos. O SISMAR exige providências urgentes da Prefeitura no sentido de encontrar uma solução que garanta ao mesmo tempo proteção aos servidores e tranquilidade para a realização das atividades com as crianças. Outras unidades, durante as reformas, suspenderam as atividades ou tiveram suas atividades transferidas para casas alugadas, por exemplo. Esta solução colocaria um fim aos problemas identificados. O Ministério Público do Trabalho já tomou ciência dos fatos e tomará as medidas cabíveis. O SISMAR entende e concorda que os CERs precisam de reformas, mas elas não podem ser feitas de modo a atrapalhar o andamento das atividades e muito menos expor servidores a risco de acidentes.

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