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  • Se acontecer o pior com algum servidor em Araraquara, a culpa é do governo

    Todo dia tem ameaça, nunca tem solução; gestão municipal ignora os riscos, abandona unidades à própria sorte e ainda por cima ataca seus funcionários em redes sociais Imagem criada por inteligência artificial Ir trabalhar, agora, é risco de morte para alguns servidores municipais de Araraquara. Praticamente todos os dias, há relato de servidores ameaçados ou agredidos por alguém em seus locais de trabalho na Prefeitura. O último caso foi na UPA do Vale Verde, nesta segunda-feira, quando um homem fez ameaças violentas a uma servidora da equipe de enfermagem e precisou ser contido pela Guarda Civil Municipal (GCM). Na unidade ao lado, na Unidade de Saúde da Família, também do Vale Verde, servidores relatam pessoas encapuzadas ameaçando servidores e vandalizando a unidade, que já não tem espaço adequado para separar o lixo contaminado, porque as portas foram arrebentadas e parte delas roubadas. E o governo Lapena, ao invés de oferecer acolhimento à servidora agredida e proteção aos demais, escolhe bater boca com servidor em rede social, reforçando ainda mais a animosidade contra o funcionalismo. Se algo de pior acontecer, prefeito, saberemos quem responsabilizar. A diretoria do SISMAR está alertando o governo: “É inadmissível que o Poder Público feche os olhos para uma tragédia iminente que pode ser contida. São várias ameaças sofridas diariamente pelos servidores dessas unidades. Não podemos banalizar e nem normalizar o destrato ao servidor público”, diz trecho do ofício encaminhado ao governo denunciando as agressões e cobrando o retorno dos controladores de acesso às UPAS e ao Hospital de Retaguarda do Melhado. A violência, aliás, faz parte do cotidiano da extrema direita que está no poder municipal, vide o fuzil que o prefeito se orgulha em exibir em seu gabinete. Além disso, a truculência e o assédio dos membros do governo contra servidores também são notórios nessa gestão que não completou nem um ano ainda. A postura de minimizar ou relativizar as agressões contra servidores, de não providenciar melhorias na segurança, somadas ao fato de o próprio prefeito fazer discurso agressivo, reforça nos populares a sensação de que é com violência que se resolvem os problemas. A situação está escalando perigosamente e o governo tem suas impressões digitais bem claras neste conflito. “É preciso que o governo providencie apoio psicológico para esses servidores, vários estão extremamente adoecidos, fazendo uso de medicação para aguentar continuar indo trabalhar”, traz o documento em outro trecho. O resultado desse modelo de gestão é óbvio, trágico e nos coloca em um círculo vicioso: sem respaldo, servidores são agredidos, adoecem, aumenta o número de afastamentos, aumenta a sobrecarga em quem fica, por consequência, a qualidade do serviço piora, a população se revolta, agride servidor, que fica sem respaldo e isso não tem fim. Já passou da hora do governo defender o funcionalismo publicamente com veemência, se colocar ao lado de quem toca a cidade, de ir às redes, como gosta de fazer para atacar, mas desta vez ir para valorizar os servidores. Uma campanha de respeito e valorização aos servidores municipais seria muito bem-vinda.

  • Dezesseis pessoas dividem espaço de 18m² sem janela: não é a cadeia

    Os 16 Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) que compõem as duas equipes municipais de Saúde da Família da unidade do Vale Verde, em Araraquara, dividem uma única sala de 18m² que não tem nenhuma janela, nem vitrô, nenhuma ventilação. A condição é extremamente insalubre, principalmente quando cinco ou seis ACSs estão simultaneamente na sala para usar os computadores. Raramente os 16 ocupam o espaço ao mesmo tempo, porém, o ambiente de trabalho sem qualquer tipo de ventilação é insalubre mesmo que para uma pessoa só. “Quando chove, que estão os 16 aqui, alguns ficam na recepção, tem até escala”, relata uma servidora. Quando não estão na sala sem ventilação, a vida dos ACSs daquela unidade não melhora. Sem equipamentos da Prefeitura para trabalhar, cada Agente utiliza seu próprio celular e seu plano de internet particular, para poder realizar o serviço. Ou seja, estão pagando do bolso para poder trabalhar. E ainda tem quem ouse dizer que servidor municipal não veste a camisa! Fora que os problemas da unidade não param por aí: a minúscula copa, onde os servidores fazem suas refeições, tem a porta bem em frente à porta do expurgo, local onde são lavados os materiais contaminados de curativos. Em outra sala, uma das paredes está tomada de mofo. Nem parece que estamos falando de uma unidade de Saúde. Esta unidade, que fica ao lado da UPA do Vale Verde, também é cotidianamente vandalizada. Em episódio recente, uma das portas do local reservado para o lixo contaminado da unidade simplesmente foi roubada. O local permanece sem porta. A diretoria do SISMAR tomou ciência da situação crítica desta unidade Saúde da Família do Vale Verde e já solicitou oficialmente providências imediatas à Prefeitura de Araraquara. Caso a situação permaneça, o Ministério Público do Trabalho será acionado.

  • Sem segurança, casos de violência explodem na Educação em Araraquara

    Governo e Secretaria de Educação fecham os olhos; categoria está no limite e cidade pode colapsar   Apanhar, ser xingado, maltratado e desvalorizado, em unidades muitas vezes precárias: essa é a realidade absurda com a qual educadores da rede pública municipal de Araraquara têm que lidar diariamente na sua rotina de trabalho, especialmente após a retirada dos seguranças das unidades pelo governo Lapena. E, como não podia deixar de ser, na nossa sociedade machista o alvo principal dos ataques violentos são as mulheres. Somente nessa semana, o SISMAR atendeu dois casos de violência de usuários contra servidoras, em unidades diferentes. São servidoras que passaram pelo absurdo de serem ameaçadas, xingadas ou agredidas em seu local de trabalho, durante seu horário de trabalho, por fazer seu trabalho. Qual a possibilidade de ter a saúde mental preservada em um ambiente como esse? Como esperar que os servidores tenham satisfação em prestar serviço, num ambiente de trabalho violento e ameaçador? Coincidência ou não, fato é que os casos de agressão explodiram após o cancelamento pelo prefeito Lapena, do contrato com a empresa que fazia a segurança nas unidades da Educação. Aliás, esse governo não promoveu sequer uma melhoria no serviço público. Só se vê cortes, cortes e mais cortes. Nenhum investimento, nenhum avanço. Não se anda para frente, só para trás. Ser servidor municipal em Araraquara, neste governo, significa ter seus vencimentos reduzidos, direitos negados, ser agredido no local de trabalho... e ainda querem que fiquemos em silêncio. NINGUÉM É OBRIGADO A ACEITAR SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIA NO AMBIENTE DE TRABALHO. O SISMAR se solidariza com as servidoras e os servidores agredidos, se coloca à disposição, inclusive juridicamente para as providências. O amadorismo e a visão política mesquinha e pequena desse governo e de alguns de seus representantes preocupa demais a diretoria do SISMAR. Tememos que os eleitos não tenham capacidade de gerenciar uma cidade grande e complexa, como Araraquara. Os riscos são enormes. Se o governo Lapena não entrar rapidamente nos eixos, o SISMAR entende que a cidade pode colapsar, sem dinheiro e sem gestão.

  • Só o pó: Almoxarifado da Farmácia é limpo uma vez a cada 15 dias

    Em visita à unidade, em Araraquara, diretoria do SISMAR encontrou ambiente empoeirado, banheiros imundos e servidores sem local adequado para refeição   Na manhã desta quinta-feira, 7, a diretoria do SISMAR esteve no Almoxarifado da Farmácia da Prefeitura de Araraquara e constatou ambiente insalubre, em péssimas condições de higiene. O setor responsável pela distribuição de medicamentos para UPAs, Unidades Básicas e toda a rede municipal de Saúde, segundo relato dos Servidores Municipais que trabalham na unidade, recebe serviço de limpeza a cada 15 dias, inclusive os banheiros. Prateleiras empoeiradas e muita sujeira no entorno também foram registrados pela direção do Sindicato. A unidade também não tem um local adequado para que os Servidores possam fazer um lanche ou uma refeição. Um ofício já foi encaminhado e o SISMAR aguarda uma resposta da Secretaria de Saúde a respeito desse absurdo. “Os servidores nos informaram que o serviço da limpeza está sendo realizado a cada 15 dias, inclusive que os banheiros só são limpos nesse espaço de tempo, e isso é inadmissível que aconteça num prédio público”, relata o documento. O SISMAR solicitou que seja designada com a máxima urgência uma pessoa para fazer a limpeza do local e dos banheiros todos os dias, “como mandam as normas de higiene”.

  • SISMAR denuncia ataques sistemáticos à Saúde de Araraquara

    O último, foi o corte da insalubridade, mas governo Lapena já atuou pelo menos outras quatro vezes contra o sistema público de Saúde municipal   A técnica de enfermagem e diretora do SISMAR Suely Scodeler utilizou a Tribuna Popular da Câmara Municipal de Araraquara na tarde desta terça-feira, 5, para denunciar os ataques sistemáticos que o governo Lapena tem aplicado ao sistema público municipal de Saúde. São apenas sete meses de governo e a Saúde já acumula pelo menos cinco grandes golpes desferidos pela nova gestão. O resultado é uma categoria revoltada, frustrada, tensa, adoecida e sem motivação. O ataque mais recente foi o corte do adicional de insalubridade pago há décadas a diversas funções, como farmacêuticos, auxiliares de farmácia, recepcionistas e administrativos, mas não só estes. Com a desculpa de restabelecer os patamares anteriores à pandemia, o governo Lapena reduziu os percentuais do adicional e insalubridade que tinham sido majorados na pandemia, mas aproveitou e também cometeu o absurdo de cortar totalmente o benefício de pessoas que recebiam o adicional, algumas há mais de 20 anos. E, tudo isso, com base em um laudo cujo autor sequer visitou as unidades de Saúde. Além do laudo questionável, o governo Lapena mente publicamente sobre o assunto ao afirmar que houve mudança na legislação que justifique o corte do adicional de insalubridade. Não só não houve qualquer mudança na lei, como também não houve nenhuma mudança nas condições de trabalho que justifiquem a alteração de enquadramento dos percentuais do adicional de quem já recebia. O prejuízo mensal chega a R$ 607 para muitos servidores. O SISMAR já acionou a Justiça para que se restabeleça o pagamento do adicional exatamente como antes do corte. Na Tribuna, Suely lembrou outros ataques sofridos pela Saúde municipal: Logo no primeiro mês de gestão, o governo Lapena já queria tirar ambulâncias do Samu de circulação. O consultório de rua, serviço que atende as pessoas mais vulneráveis da nossa cidade, que são as pessoas em situação de rua, também foi alvo de ataque do governo. Neste primeiro semestre, a nova gestão municipal também promoveu redução e mudanças que prejudicaram o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA). Até mesmo a segurança dos servidores e pacientes foi alvo da atuação destrambelhada do governo, com a retirada dos controladores de acesso das UPAs e do Hospital de Retaguarda.

  • Governo mente ao público (parte II): quem fez o laudo não visitou todas as unidades

    Os autores também desconhecem a nomenclatura utilizada na Saúde, tratam CMS e UBS como unidades distintas e não analisam nenhuma ESFs; SISMAR questiona e servidores apoiam: cada unidade é diferente   Questionado pelo apresentador Luís Antônio, do Jornal da EP, na manhã desta quinta-feira, 1, o secretário de governo de Araraquara, Leandro Guidolin, afirmou que todas as unidades de Saúde do Município foram visitadas pela equipe que elaborou os laudos que recomendam o corte da insalubridade de farmacêuticos, recepcionistas e de outras funções. Entretanto, o próprio documento apresentado pelo governo Lapena ao SISMAR desmente o secretário. Segundo consta no documento, o laudo referente às unidades básicas “foi elaborado com base na UBS ‘Dr Giuseppe Aufiero Sobrinho’” e “as considerações são aplicáveis a toda a rede de UBS, uma vez que essas unidades compartilham os mesmo cargos, atividades e exposições a riscos, devendo, portanto, servir de referência padrão (paradigma similar) para os demais”. Não precisa ser especialista para saber que uma unidade não pode servir de paradigma para todas. Basta conhecer o serviço prestado na cidade. Quem trabalha na Saúde sabe que cada unidade é diferente, tem suas particularidades que precisam ser analisadas e levadas em conta para a concessão ou não da insalubridade. A alegação feita no laudo, de que uma unidade serve de paradigma para todas as demais, demonstra profundo desconhecimento do governo em relação às unidades de Saúde da cidade. Aliás, em uma leitura rápida do laudo apresentado pelo próprio governo já fica evidente que o desconhecimento da estrutura da Saúde na cidade é gigante. Além de utilizar uma única UBS como paradigma para as demais, o laudo considera que UBS e CMS (Centro Municipal de Saúde) são distintos, quando, na verdade CMS era a nomenclatura antiga e UBS é a atual, para exatamente as mesmas unidades. O que existe de diferente na rede básica são as ESFs – Estratégias de Saúde da Família, essas sim, com características diferentes das UBSs. Mas, isso foi solenemente ignorado no laudo. Não há sequer menção às ESFs. Temos, portanto, um laudo que não condiz com a realidade das unidades, que em nenhuma linha explicita quais as mudanças implementadas pela Administração capazes de suprimir a exposição dos servidores aos riscos biológicos a que estão expostos há mais de 20 anos, conforme os Laudos anteriores. Pra piorar, temos um governo que mente para os jornais e para a população, para passar um ar de credibilidade, quando, no fundo, está massacrando os servidores com cortes e imposição de dificuldades dia após dia. Não podemos aceitar que a conta sempre recaia nas costas dos Servidores Municipais.

  • Governo mente ao público: lei da insalubridade não mudou

    A NR 15 não teve alterações que justifiquem o corte da insalubridade de farmacêuticos, recepcionistas e outras funções da Saúde de Araraquara; diretora do SISMAR ocupará a Tribuna Popular na próxima Sessão da Câmara para denunciar e exigir respeito aos direitos dos servidores que tocam a cidade   Ao contrário do que o secretário de Governo de Araraquara, Leandro Guidolin afirmou ao Jornal da EP na manhã desta sexta-feira, não houve alteração da legislação do adicional de insalubridade, muito menos mudança que justifique o corte do benefício para farmacêuticos, recepcionistas e administrativos que atuam nas unidades de Saúde do Município. A legislação que regulamenta a insalubridade no trabalho no Brasil é a Norma Regulamentadora nº 15 (NR-15). De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a alteração mais recente da NR-15 foi feita em 2019 , para tratar de Limites de Tolerância para Exposição ao Calor. Ou seja, é mentira do governo de que houve mudança na lei, que antigamente a insalubridade era avaliada por local de trabalho e agora é feita por função. Não há essa mudança na lei. A redução de 40% para 20%, para quem teve o aumento do percentual durante a pandemia é fato sabido e não está sendo questionado pelo Sindicato, até porque na maior parte dos casos, a elevação de 20% para 40% deu-se por ações ajuizadas pelo Sindicato, no período da pandemia e em razão específica dela. Que a cidade tem dívidas, todos já sabiam. Mas não podemos aceitar que sejam os servidores a pagar essa conta! Mais uma vez, o governo Lapena, que já admitiu ter sido eleito com voto dos Servidores, sangra a categoria sem dó nem piedade, como se fôssemos seus principais inimigos. Como informado anteriormente, o SISMAR vai questionar o corte da insalubridade na Justiça. Além da frente jurídica, a diretoria do SISMAR já solicitou o uso da Tribuna Popular na próxima sessão da Câmara Municipal, terça-feira, 5 de agosto, às 15 horas, para debater o tema com todos os vereadores. O Sindicato chama todos os servidores da Saúde para comparecerem à sessão. Na reunião realizada pelo Sindicato na noite desta quinta-feira com os servidores, estiveram presentes e apoiando a causa do SISMAR os vereadores Alcindo Sabino, Maria Paula, Fabi Virgílio e Filipa Bruneli, do PT, Guilherme Bianco, do PCdoB, enfermeiro Delmiran, do PL, e o vereador Lelo, do Republicanos.

  • SISMAR e Araraquara em defesa dos Serviços Públicos

    O SISMAR é contra privatizações/terceirizações de quaisquer serviços públicos. E o motivo é muito simples e fácil de entender: empresas privadas pensam primeiro no lucro, depois no lucro, em terceiro lugar no lucro e por fim, no lucro. Não há nenhum interesse público da empresa, não há preocupação nenhuma com meio ambiente, nem com a qualidade de vida das pessoas. Tudo isso é balela para enganar a população e passar a ideia de que a privatização é uma boa solução. Mas não é, tudo que visam é ao lucro. Por isso, se for parar para pensar, todo trabalhador também é contra a privatização, porque só quem ganha alguma coisa com isso é o dono da empresa que leva a licitação (e ele ganha muito). Vimos, recentemente, em Araraquara, o caso da CTA. O transporte público da cidade foi privatizado, os funcionários perderam seus empregos, a qualidade do serviço não melhorou e os preços subiram. Só que agora tem alguém lucrando em cima disso e a discussão sobre transporte público deixou de ser sobre atender a demanda da população e passou a ser sobre dinheiro. Os serviços públicos são um dos pilares fundamentais de qualquer sociedade democrática. Quem mais depende desses serviços são os trabalhadores mais pobres, aqueles que não têm como pagar por planos de saúde ou escolas privadas. A luta por um serviço público com qualidade, estrutura e eficiente é, portanto, uma luta de toda a sociedade pela melhoria da vida coletiva. Por isso, o SISMAR vê com extrema preocupação o fato de Araraquara e mais 6 cidades da base de abrangência do Sindicato (Américo Brasiliense, Gavião Peixoto, Motuca, Nova Europa, Ribeirão Bonito e Santa Lúcia) terem aderido ao programa intitulado Universaliza SP, promovido pelo governo do Estado de São Paulo, sob a gestão do carioca Tarcísio de Freitas (Republicanos). De acordo com o próprio governo, “o programa tem como meta atrair investimento privado e impulsionar a expansão da infraestrutura”. Se o setor privado vai investir dinheiro, necessariamente ele vai querer receber esse investimento de volta, com lucro. Esse setor vê no Estado uma fonte de recursos para explorar, e governos comprometidos com interesses empresariais promovem cortes, privatizações e precarização dos serviços.  Este é um debate que não pode ser feito com o coração nem com o estômago. O perigo da privatização dos serviços de saneamento é real e afeta a vida de todos de várias maneiras. Mesmo que sua casa tenha água tratada encanada e esgoto devidamente recolhido, mesmo que você não se incomode de pagar mais pela conta, saiba que o saneamento básico afeta a saúde, a educação, a capacidade de se produzir mais e melhor, além de ter impactos na economia, no mercado imobiliário, no turismo. Seja qual for a sua visão de mundo, seja você de esquerda ou de direita, essa privatização é ruim para toda a população e, portanto, para você. Veja os casos emblemáticos de São Paulo e Rio de Janeiro. A Sabesp, recém privatizada, na semana passada estava jogando esgoto sem tratamento no Rio Tietê. Os cariocas, após a privatização da Cedae, em 2021, receberam água fedida e suja pelas torneiras em toda a cidade. Por isso, a defesa dos serviços públicos, a defesa da manutenção dos serviços de saneamento como serviço público, não é apenas uma pauta dos servidores, mas de toda a classe trabalhadora e da população oprimida e explorada, em legítima defesa, em defesa do meio ambiente, em defesa da vida.

  • Prefeitura sofre primeira derrota na ação para cortar Abono Pecuniário

    Tribunal de Justiça negou liminar para cortar o abono da Fungota; SISMAR já protocolou ofício exigindo o pagamento correto e retroativo para os servidores da Fundação   Mesmo não sendo parte na Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) movida pelo prefeito Dr. Lapena para cortar o Abono Pecuniário dos Servidores Municipais, o SISMAR está atento ao andamento do processo. Na noite desta segunda-feira, 7, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) indeferiu um pedido de extensão da liminar da Prefeitura que pedia o corte do abono pecuniário também da Fungota. Ou seja, aquela primeira liminar que a Prefeitura conseguiu na Justiça para cortar o Abono Pecuniário dos Servidores não vale para a Fundação. A Prefeitura tentou estender a liminar para atingir os Servidores de lá, mas, ontem o TJ-SP negou o pedido. Diante da negativa do TJ-SP, por enquanto, os Servidores da Fungota devem receber, sim, o Abono Pecuniário normalmente. Inclusive, devem ser ressarcidos os pagamentos não realizados nos meses anteriores, nos quais a Fundação cortou o Abono, mesmo sem ordem judicial. Ao tomar conhecimento do assunto, a diretoria do SISMAR, já na manhã desta terça-feira, protocolou ofício para a Fungota exigindo o pagamento correto atual e retroativo do Abono Pecuniário dos Servidores da Fundação. Assim que a Fungota responder, comunicaremos os interessados. A decisão do TJ-SP não é definitiva. A Adin continua tramitando e a decisão pode ser alterada com o julgamento definitivo da ação. De todo modo, até lá, a Fungota terá que seguir pagando o Abono Pecuniário aos seus Servidores. E o SISMAR seguirá acompanhando de perto o andamento do processo.

  • Segurança dos Servidores preocupa SISMAR

    O Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região - Sismar - vem a público manifestar profunda preocupação em relação à segurança dos Servidores Municipais de Araraquara. O episódio ocorrido nesta quarta-feira, 2, do encontro de munições na mochila de uma criança do CER (Centro de Educação e Recreação) Padre Mário Cavaretti Filho, no Jardim Altos dos Pinheiros, é assustador e merece toda a atenção do poder público. O Sismar também tem preocupação extrema com a retirada dos seguranças terceirizados das unidades públicas municipais, principalmente das unidades de saúde. Garantir a segurança e a integridade física dos Servidores no local de trabalho é obrigação da Prefeitura e o Sismar não vai abrir mão de exigir respeito aos direitos da categoria. Esperamos atitudes concretas da Administração para proteger cada Servidor no seu local de trabalho. Estamos de olho!

  • Tá liberado? Prefeito atropela corpo técnico e autoriza troca de unidade com canetada

    Servidora com filhos pequenos foi autorizada a trabalhar perto de casa, fora do processo de remoção e contra as recomendações da diretora da unidade, da subsecretária de Recursos Humanos e do próprio Secretário da Educação   Em março deste ano, uma servidora municipal de Araraquara (que terá identidade preservada) fez um protocolo simples, dirigido à Secretaria Municipal da Educação (SME), solicitando mudar de local de trabalho por ter filhos pequenos e o transporte entre sua casa e seu trabalho ser precário, com horários limitados, o que causa transtornos severos na sua rotina diária. A solicitação tramitou pelo sistema 1doc da Prefeitura, com manifestações contrárias da diretoria da unidade, da Gestão de Recursos Humanos e até do secretário da Educação, Fernando Diana. “A alteração de local de trabalho dos empregados públicos é realizada no Processo Anual de Remoção, Atribuição e Permuta. A servidora deverá aguardar”, recomendou a Subsecretária de Gestão de Pessoas, Valéria Fontes. Diana adotou tom mais grave: “Avalio como temerário a abertura de precedentes nesse sentido, o que pode desestruturar a organização dessa Secretaria ”, afirmou. Pois, o prefeito Dr. Lapena ignorou a gravidade da situação, as recomendações e argumentos do seu próprio corpo técnico, deu de ombros para as pessoas que ele mesmo escolheu para assumirem a função de organizar a Educação pública municipal, inclusive o próprio Secretário e passou por cima do processo de remoção que dá oportunidade para todos. Com uma frase, Lapena desautorizou toda a SME e permitiu a transferência da servidora com um despacho de apenas 10 palavras: “Pelo caráter humanitário, julgo procedente a demanda em caráter precário”. Está liberado pedir pra mudar de unidade direto para o Prefeito? Todos os servidores que tiverem situações difíceis na vida terão o mesmo tratamento? Diante da situação absurda, a diretora da unidade para onde a servidora quer ir, também se manifesta no 1doc sobre o caso e alerta o prefeito sobre o risco dessa decisão unilateral: “Informo que não tenho vaga na Unidade Escolar e, se abrir precedente (ainda que em vaga precária) teremos outras pessoas pleiteando os mesmos direitos. Já que temos funcionários, moradores do assentamento, trabalhando em unidades na Zona Urbana”. Pois, mais uma vez sem explicar, sem justificar, sem esclarecer, sem argumentar, Lapena destruiu a autoridade da diretora, desta vez com uma única palavra: “Ciente”. Em resumo: A diretora disse não, a subsecretária de recursos humanos disse não, o secretário da Educação disse não, mas Lapena afrontou a autoridade de seus gestores e disse sim, desdenhando das opiniões técnicas, sem dar sequer uma explicação. Essa postura do prefeito de Araraquara é de uma afronta e de um desrespeito tão grandes com seu próprio governo, que atinge não só o próprio Fernando Diana, Secretário da Educação, mas toda a estrutura da Secretaria, bem como seus regramentos. Que moral terá o secretário, a partir de agora, para negar outros pedidos fora das regras? Como poderá, a gestão de Recursos Humanos, explicar uma negativa sua para algum servidor? Como a diretora da unidade terá autoridade para exercer sua função, a partir do momento em que o Prefeito deixa claro que nada disso importa e que só vale a decisão dele? Dr. Lapena está, como diz o ditado, cavando a própria cova. E, se as pessoas ao redor não tomarem cuidado, vão junto para o buraco. Com serviço público não se brinca, prefeito! Em tempo: o Sindicato não atua contra a servidora. Ela está no direito de fazer o pedido dela, assim como todo servidor. Nossa crítica é única e exclusivamente dirigida à resposta do prefeito, mesmo com os graves alertas feitos por seus nomeados para gerir a SME.

  • Retomadas as negociações da data-base em Américo Brasiliense

    Os dias parados dos grevistas serão descontados do banco de horas de cada servidor; Sobre o salário mínimo, reunião terminou em impasse, mas conversas entre servidores, sindicato e Administração prosseguirão em julho em busca de uma solução que atenda à demanda da categoria   Conforme acordo firmado na audiência de conciliação realizada no último dia 5, mediada pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), as negociações sobre a data-base dos Servidores Municipais de Américo Brasiliense foram retomadas. Na manhã desta quinta-feira, 12, a comissão de Servidores, a diretoria do SISMAR e a Administração tiveram a primeira reunião pós greve. Depois de intenso debate, ficou definido que os dias de paralisação decorrentes da greve serão repostos de acordo com a seguinte ordem de prioridade: 1 . As horas não trabalhadas serão inicialmente descontadas de forma automática e imediata do banco de horas atual. Caso este seja insuficiente, será permitida a compensação até outubro de 2025, mediante convocação prévia da Administração Municipal, podendo ocorrer aos sábados, domingos, feriados, em turnos diurnos ou noturnos, bem como em funções diversas, desde que compatíveis com a condição pessoal do servidor; 2 . Na hipótese de insuficiência na compensação, o desconto será automaticamente efetuado sobre eventuais faltas abonadas disponíveis ao servidor; 3 . Persistindo a insuficiência, o valor correspondente às horas não compensadas será descontado diretamente da remuneração dos servidores grevistas, no mês de novembro de 2025.   Pelo Sindicato, foi apresentado um comparativo informal entre mais de 20 cidades com população, receita e PIB semelhantes à Américo Brasiliense. Dentre todas, apenas Américo ainda tem servidores com salário base abaixo do salário mínimo nacional. E Américo também é a cidade que paga o maior salário para a função de diretor, que em outros municípios equivale à de Secretários Municipais. Como resultado, Américo é a cidade com maior desigualdade entre servidores, chegando ao ponto de haver salários com quase 10 vezes de diferença dentro da mesma unidade. Por outro lado, é fato que Américo tem extrema dificuldade de aumentar sua arrecadação e que isso vem de longo tempo. A Administração fala em estar vivendo “de migalhas do Governo Federal”. Porém, na mesa de negociação, o Sindicato cobrou que a Prefeitura apresente dados concretos sobre os impactos financeiros que a demanda da categoria pelo corte das referências até a 6 teriam no orçamento. Uma próxima rodada de negociação ficou marcada para julho, para que os impactos sejam apresentados e nova avaliação sobre o comportamento da Receita do município possa ser feita.

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